Ponto para Califórnia

Mundo

Você já fez compostagem? Sabe o que é? Meio News também é aprendizado…

Veja bem: Compostagem é uma forma de estimular a decomposição de restos de alimento e materiais orgânicos a fim de criar um material rico em nutrientes para plantar. Muito útil. (Quer saber mais? Te explicamos aqui)

Pensando nisso a Califórnia, EUA, criou uma lei que obriga a compostagem👏. O projeto de lei foi aprovado no início do ano, entrando em vigor gradualmente nos próximos meses.

Então vai todo mundo ter que plantar?🌳

Não. O essencial é separar os resíduos orgânicos do restante do lixo, assim facilitando o processo de compostagem. Bora ajudar o amiguinho, né?

O destino do lixo orgânico separado são centros de compostagem e instalações de digestão anaeróbica, onde será possível a reintrodução de carbono no solo e capturar o gás natural para abastecimento dos caminhões de lixo. Iniciativa importante e sustentável.

• Mas o que são resíduos orgânicos? São restos de comida, casca de fruta e legumes, casca de ovo, ossos, espinha de peixe, gordura e até sopas e carne cozida serão aceitáveis.

E a pena por não cumprimento é multa, mas as penalizações só começarão a ser realizadas em 2024. Os moradores e empresários deverão consultar o governo local em busca de mais informações sobre a sua comunidade. Cada local pode ser um pouco diferente.

Os cidadãos ainda poderão fazer compostagem caseira, ou levar os resíduos diretamente a um centro de compostagem. Não precisa se preocupar.

O projeto ainda envolve educação ambiental para as pessoas, workshops de compostagem, e desconto em composteiras e minhocários (local de criação de minhocas). 

O que mais foi destaque no mundo? 🌎

• Raio de 768 km é registrado nos EUA e bate recorde mundial, diz Organização Meteorológica Mundial

• Volumes de lixo hospitalar gerados pela Covid ameaçam a saúde, diz OMS

Energia solar de novo por aqui

Brasil

Energia Solar para todos!☀ O projeto Favela 3D (Digital, Digna e Desenvolvida), vai levar energia solar para a Favela Marte em São José do Rio Preto, São Paulo. 

Será a primeira a experimentar a tecnologia das placas solares, com total auto sustentabilidade ao produzir sua própria energia. A ideia é construir favelas inovadoras, utilizando sustentabilidade e tecnologia. Melhor combinação não tem.

Hoje, a Favela de Marte é a mais avançada, e ainda contará com um projeto de reurbanização. Em parceria com o Governo de São Paulo, centenas de casas serão construídas para receber as placas.

Este é um investimento a longo prazo, visto que as famílias passarão a economizar com energia elétrica. Todos os custos serão financiados pelo Banco BV pelo programa Meu Financiando Solar, que é uma plataforma digital exclusiva do Banco BV voltada diretamente para o auxílio de custos com energia solar. 

O Banco Bradesco e a siderúrgica Gerdau, também estão incentivando e apoiando o projeto. Marte será a primeira favela solar e seu desenvolvimento será observado para que o projeto se expanda para o resto do Brasil. 

O projeto também contará com treinamento de instalação das placas dentro da própria comunidade. Aqui também tem questão social.

O que mais foi destaque no Brasil?🟢🟡

• Ibama gastou 41% da verba disponível para fiscalização em 2021, diz relatório

• Maricá, no estado do Rio, reduz ISS para atrair empresas sustentáveis

Sexualidade afeta salário?

ESG

S de Social 🏳‍🌈

Para quem não sabe, a Meio News tá aqui pra explicar que o S de ESG, significa Social. Ou seja, a preocupação corporativa com as pessoas.

Bora de notícia…

Quando o preconceito vai acabar? Uma  pesquisa feita nos Estados Unidos, levando em conta salários de US$1001,00 por semana, os trabalhadores LGBTQ+ ganham cerca de 10% a menos. A injustiça no salário não dá.

Claro que podem existir outros aspectos a se levar em conta na comparação de salários, mas não se pode evitar o fato de que o preconceito é um fator crucial para essa diferença. O que sem dúvidas é muito triste.

A pandemia afetou muito os trabalhadores, o que não é surpresa já que muitas pessoas perderam seus empregos, mas atingiu mais severamente a comunidade LGBTQ+. 

Preste atenção neste número: uma em cada cinco pessoas desse grupo vive na pobreza.

Uma realidade triste colocada em pauta pela U.S. Census Bureau, que fez uma entrevista, e cerca de um quarto dos entrevistados LGBTQ+ perderam sua renda. 

A pesquisa envolveu apenas trabalhadores de período integral, o que não engloba toda a comunidade, e nem representa toda a realidade econômica das pessoas LGBTQ+. Mas ainda sim, é alarmante 

Continuamos na energia verde

Inovação

Hora de falar também da energia eólica. O Japão já vinha trabalhando com energia limpa há algum tempo, e agora a empresa Power X, lançou o projeto Power ARK 100. Que?

Vamos por partes…

O projeto leva em conta um parque de energia eólica chamado offshore. São várias turbinas localizadas no meio do oceano. 

A offshore tem mais eficácia, por ser em alto mar os ventos são constantes e tem maior velocidade, são turbinas maiores, geralmente fixadas a 30 ou 40 metros debaixo d'água, e mesmo sendo energia limpa, as turbinas podem afetar o ecossistema marítimo local. Mas não é tão ruim.. olha só…

A área em volta das turbinas é proibida a pesca por ter perigo de interferir com as turbinas, o que dificulta a vida de navios pesqueiros, mas se tornou um refúgio para os peixes. Uma casa nova para o Nemo - rs. 

Mas apesar de tudo ainda existem limitações, a energia precisa ser coletada das turbinas, e é aí que entra o Japão. Nunca decepcionam.

O projeto Power ARK 100 é um navio com três cascos de 100 metros de comprimento, movido a motor elétrico com autonomia de 300 km. Ele será capaz de carregar energia enquanto navega, em uma única viagem será possível abastecer 22 mil casas por dia. É muita coisa!

A construção do parque offshore terá um investimento de cerca de 9 milhões de dólares e está previsto para 2025. Estamos no aguardo!

Brasil no topo do Everest

Inspire-se💚

A ONU declarou que 2022 é o Ano Internacional do Desenvolvimento Sustentável das Montanhas. Com o aumento de viagens com destino ao ar livre, o lixo nas montanhas aumentou.

E em nome disso, o brasileiro Waldemar Niclevicz, que foi o primeiro brasileiro a escalar o Everest em 1995, deu uma entrevista para a ONU News. Que chique!

Na entrevista ele abordou assuntos como a importância das montanhas no ecossistema e na vida das pessoas, o recente aumento do interesse do homem na preservação do meio ambiente e do turismo nas montanhas. Assuntos muito relevantes.

Ele diz que o turismo não é ruim, até o ponto de começar a modificar o ecossistema, e o de uma montanha é muito sensível. O real problema é a falta de cuidado das pessoas com o seu entorno. A despreocupação das pessoas em relação ao lixo é algo bem sério.

Niclevicz espera que o ano das montanhas ajude a conscientizar as pessoas sobre a importância da sua preservação. Todos nós esperamos, né?