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tubaroes sob o efeito de entorpecentes?
pior que sim! E de onde veio essa noticia, tem meuito mais pra voce se atualizar do que esta acontecendo no Brasil e no mundo. Vamos nessa?
Vestígios de cocaína foram encontrados em tubarões na costa do Brasil
MEIO AMBIENTE
Cientistas da Fundação Oswaldo Cruz fizeram uma descoberta surpreendente: foram encontrados vestígios de cocaína em tubarões capturados nas águas do Rio de Janeiro. Os testes, realizados em 13 tubarões da espécie Rhizoprionodon lalandii (10 machos e 3 fêmeas), revelaram níveis de cocaína até 100 vezes maiores do que o já observado em outros animais marinhos.
🌊 Como a Cocaína Chegou aos Tubarões?
A espécie Rhizoprionodon lalandii foi escolhida porque vive perto da costa, onde a poluição é mais comum. Os cientistas acreditam que esses tubarões podem servir como "avisos" para detectar drogas ilícitas no mar.
🚢 De Onde Vem Essa Contaminação?
Embora pareça lógico pensar que pacotes de cocaína jogados no mar por traficantes seriam a causa, os cientistas dizem que a verdade é mais complicada. Eles acreditam que a poluição vem de resíduos de laboratórios clandestinos e dos dejetos de usuários de drogas, que acabam sendo despejados nas águas e não são totalmente filtrados pelas estações de tratamento.
A cocaína se decompõe rapidamente na água, então, para que os tubarões estejam tão contaminados, é provável que grandes quantidades da droga estejam entrando constantemente no oceano.
🔍 O Que Isso Significa para os Tubarões e para Nós?
Embora os cientistas não tenham notado mudanças claras no comportamento dos tubarões, estudos anteriores indicam que a cocaína pode afetá-los de forma semelhante aos humanos. Isso pode incluir problemas de visão, dificultando sua caça e reduzindo sua expectativa de vida.
Além disso, as fêmeas grávidas apresentaram níveis mais altos de cocaína, levantando preocupações sobre os efeitos nos filhotes.
Essa descoberta também é alarmante para os seres humanos. O Rhizoprionodon lalandii é uma espécie consumida no Brasil, muitas vezes vendida com outro nome. Isso gera questionamentos sobre a segurança alimentar e a necessidade de mais pesquisas para entender os riscos de consumir peixes contaminados com drogas.
Mudança à Vista: Aprovações de Usinas a Carvão na China Caem Após Alta Preocupante
MUNDO
A China, que lidera o mundo em instalações de energia solar e eólica, deu um passo importante em 2024. Depois de um aumento preocupante nas aprovações de novas usinas de carvão nos últimos dois anos, houve uma queda significativa no primeiro semestre deste ano.
No primeiro semestre de 2024, a China aprovou 14 novas usinas de carvão, totalizando 10,3 gigawatts (GW) de capacidade. Isso representa uma queda de 80% em relação aos 50,4 GW aprovados no mesmo período de 2023.
Mas o que isso significa em termos mais práticos?
🔋 Um gigawatt é o suficiente para abastecer cerca de 700.000 casas durante um ano. Portanto, os 10,3 GW aprovados poderiam fornecer eletricidade para aproximadamente 7,2 milhões de casas. Em comparação, os 50,4 GW do ano passado poderiam atender a cerca de 35 milhões de residências!
⚡ Líder em Energia Solar e Eólica, mas Ainda Dependente do Carvão
Embora a China esteja na vanguarda mundial em instalações de energia solar e eólica, o governo ainda considera as usinas a carvão necessárias para atender à demanda de pico, já que a energia solar e eólica são menos confiáveis.
Em 2023, a China instalou mais de 180 gigawatts de energia solar, muito à frente dos 58 gigawatts adicionados em toda a Europa.
🌱 Planos do Governo para Reduzir as Emissões de Carbono
Em junho, a Administração Nacional de Energia da China apresentou um plano de três anos para modernizar as unidades de energia a carvão existentes e equipar as novas com tecnologias de baixo carbono.
Além disso, a China também está investindo em energia nuclear, com a aprovação de cinco novos projetos nucleares, totalizando 200 bilhões de yuan ( cerca de R$ 135 bilhões).
USP Cria Método Revolucionário para Reciclagem de Baterias de Lítio
RECICLAGEM
Com o avanço do mercado de carros elétricos, a reciclagem de baterias de lítio tornou-se um desafio crucial para garantir que a transição para fontes de energia sustentáveis não crie novos problemas ambientais.
Essas baterias, compostas por metais pesados e químicos tóxicos, não são biodegradáveis e podem contaminar lençóis freáticos se descartadas de forma inadequada.
Diante dessa preocupação global, a Universidade de São Paulo (USP), por meio do Laboratório de Reciclagem, Tratamento de Resíduos e Extração (Larex), tem desenvolvido avanços significativos na reciclagem desse tipo de resíduo.
O pesquisador Amilton Botelho, pós-doutorando e membro da equipe do Larex, explica que os métodos tradicionais, que utilizam reações térmicas em altas temperaturas, são caros, ineficientes e contribuem para o efeito estufa.
💧 Para enfrentar esses desafios, o Larex adotou a hidrometalurgia, uma técnica que utiliza processamento em água a temperaturas muito mais baixas, cerca de 90 graus Celsius.
Segundo Botelho, essa nova abordagem permite a recuperação de 95% dos materiais presentes nas baterias, incluindo plástico e grafite. Além disso, os resíduos restantes podem ser reutilizados em outros processos industriais, tornando o processo mais sustentável e economicamente viável.
🏭 O processo desenvolvido pelo Larex já está em fase piloto, operando em escalas maiores e demonstrando grande potencial para aplicação industrial em larga escala. A equipe do laboratório conseguiu aumentar a capacidade de processamento de 100 ml para volumes entre 20 e 60 litros, um feito inédito mundialmente.
🔍 Desafios Superados
Um dos maiores desafios enfrentados pela equipe foi desenvolver um método único que pudesse reciclar diversos modelos de baterias, produzidos por diferentes empresas e destinados a diferentes mercados. "Essa é uma charada que nós conseguimos resolver com nossa pesquisa. Atendemos a todas essas demandas com o nosso processo," comemora Amilton.
Ouro de Risco: Estudo Revela que 94% do Ouro Brasileiro Importado pela Europa Pode Ter Origem Ilegal
BRASIL
Um estudo recente do Instituto Escolhas, com sede em São Paulo, revelou uma realidade preocupante: 94% do ouro exportado pelo Brasil para a União Europeia (UE) em 2023 pode ter vindo de áreas de garimpo ilegal. Isso equivale a uma tonelada e meia de ouro, representando R$ 507 milhões.
🚨 O estudo destaca que a falta de transparência e rastreabilidade na cadeia de produção do ouro, aliada a leis permissivas, são os principais desafios. A ausência de informações claras sobre a origem do ouro torna difícil distinguir entre ouro legal e ilegal, estimulando um mercado criminoso.
🌍 Embora a UE seja um grande importador, os maiores compradores de ouro brasileiro em 2023 foram o Canadá, a Suíça e o Reino Unido. O Canadá, por exemplo, comprou mais de 30 toneladas de ouro, movimentando cerca de R$ 8,7 bilhões.
🔍 Propostas para Soluções O Instituto Escolhas sugere várias medidas para combater esse problema, incluindo:
Rastreamento Obrigatório: Exigir que os importadores rastreiem as minas de origem do ouro.
Transparência: Divulgar os fornecedores e importadores de ouro.
Fiscalização Rigorosa: Fiscalizar o ouro independentemente do país de origem e do volume importado.
Avaliação de Riscos: Trabalhar com governos e grupos da sociedade civil para avaliar os riscos na cadeia de produção.
Recorde de Temperatura no Mar Mediterrâneo Alerta para Impactos Climáticos
CLIMA
O Mar Mediterrâneo atingiu sua temperatura superficial mais alta já registrada, alcançando uma média diária de 28,9ºC em 15 de agosto de 2024. Este novo recorde foi detectado por satélites do Observatório Europeu Copernicus, superando a marca anterior de 28,71ºC registrada em julho de 2023.
Segundo os pesquisadores do Instituto de Ciências do Mar de Barcelona, essa elevação contínua da temperatura representa um sinal preocupante do agravamento das mudanças climáticas.
📉 Impactos Profundos no Ecossistema Marinho
O aumento das temperaturas no Mediterrâneo está forçando a migração de espécies marinhas, promovendo a proliferação de espécies invasoras e afetando drasticamente os estoques pesqueiros, o que pode comprometer a segurança alimentar em diversas regiões.
Além disso, oceanos mais quentes perdem a capacidade de absorver gases de efeito estufa, intensificando o ciclo de aquecimento global.
O pesquisador Justino Martinez destaca que o mais alarmante não é apenas o recorde em si, mas a duração prolongada dessas altas temperaturas. Desde 2022, o Mediterrâneo tem experimentado níveis anormais de calor durante períodos extensos, indicando uma tendência perigosa no contexto das mudanças climáticas.
Grandes Marcas se Unem para Testar Copos Reutilizáveis na Califórnia
RECICLAGEM
Mais de 30 restaurantes locais estão colaborando em um teste pioneiro na cidade de Petaluma, Califórnia, para avaliar a aceitação de copos reutilizáveis pelos consumidores.
Durante três meses, as marcas como Starbucks, Dunkin’ Donuts e KFC substituirão seus copos descartáveis por copos roxos reutilizáveis, marcados com o slogan “Beba. Devolva. Repita”. Esses copos serão a opção padrão para os clientes, que poderão devolvê-los em mais de 60 pontos de coleta espalhados pela cidade.
🚮 Por Que Petaluma?
Petaluma foi escolhida para o projeto por sua localização estratégica e forte engajamento com políticas ambientais, como a proibição do poliestireno. A cidade também possui uma comunidade disposta a adotar novas práticas sustentáveis, o que foi um atrativo adicional para a iniciativa.
💬 Os funcionários dos restaurantes participantes foram treinados para explicar o novo sistema aos clientes e lidar com eventuais dúvidas ou objeções. As empresas investiram em sinalização e campanhas nas redes sociais para garantir que todos na cidade estejam cientes da novidade.
Ao final do teste, que vai até outubro, os dados coletados serão analisados para entender os padrões de retorno dos copos e as dificuldades operacionais. A ideia é usar essas informações para criar um modelo que possa ser replicado em outras localidades. Marcas como Starbucks já planejam utilizar os resultados para desenvolver um kit de ferramentas que facilite a implementação de copos retornáveis em outros mercados.
💡 Novas Soluções para Velhos Desafios
Participantes como o Grand Central Petaluma, um café local, estão atentos ao feedback dos clientes para decidir se continuarão com os copos reutilizáveis após o teste. Para muitos negócios, o custo de manter essa prática será um fator decisivo, e encontrar soluções que sejam acessíveis e viáveis é essencial para o sucesso a longo prazo.
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