esperança X perigo

A esperança nasce quando acreditamos que nossas atitudes podem transformar o mundo. Ela floresce quando escolhemos cuidar do planeta todos os dias.

O que você vai ler hoje:
🌊 Entre a esperança e o perigo: Brasil aposta milhões para segurar o avanço do mar sobre as cidades
🥗 Sustentável por dentro e por fora: Liv Up inova na alimentação, nas embalagens e na logística reversa
🌍 Manchetes ao redor do mundo em 1 minuto
🌵 Cabul está secando e pode virar exemplo do que o colapso climático faz com uma cidade inteira
⚠️ A conta de carbono chegou: Amazon lidera aumento de poluição com avanço da IA, alerta ONU

Entre a esperança e o perigo Brasil aposta milhões para segurar o avanço do mar sobre as cidades

CLIMA

Uma boa notícia para o meio ambiente: o Brasil vai receber um investimento internacional de 68 milhões de dólares (cerca de R$ 360 milhões) para proteger os oceanos, manguezais, recifes de coral e outros ecossistemas costeiros.

O valor vem do Global Fund for Coral Reefs e de parceiros como o Banco Mundial e a ONU, e será aplicado em ações de preservação e desenvolvimento sustentável ao longo da costa brasileira.

A ideia é fortalecer a chamada “economia azul”, que busca gerar renda e empregos com base na proteção da natureza marinha. O plano inclui incentivo ao turismo sustentável, apoio a comunidades locais e proteção da biodiversidade.

O Brasil é o país com a maior faixa costeira da América do Sul, são mais de 8 mil quilômetros de litoral que pedem socorro. Com a poluição e o avanço da crise climática, regiões costeiras enfrentam riscos crescentes como erosão, perda de espécies e aumento do nível do mar.

O investimento chega em um momento crucial, em que o país precisa equilibrar crescimento econômico e preservação ambiental. Especialistas destacam que investir nos oceanos é também investir no futuro do clima, da pesca, da segurança alimentar e das próximas gerações.

Sustentável por dentro e por fora: Liv Up inova na alimentação, nas embalagens e na logística reversa

PATROCINADO

🍽️Cuidar do planeta é como preparar uma boa receita: cada ingrediente faz diferença - inclusive os que quase passam despercebidos, como a embalagem. Assim como um bom tempero realça o prato, a forma como os alimentos são embalados pode realçar o compromisso com o meio ambiente. Por isso, a Liv Up investe em inovação para que até a última camada da sua refeição tenha propósito.

As sacolas são feitas com plástico verde, derivado da cana-de-açúcar: um material 100% reciclável que não contribui para o aquecimento global. E isso é só o começo. Todas as embalagens são compensadas ambientalmente com o apoio da Eu Reciclo: essa parceria já reciclou cerca de 127 toneladas de resíduos, gerando renda para mais de 120 cooperativas e conectando catadores a empresas em todo o Brasil.

♻️A logística reversa da Liv Up também é pioneira: é a própria empresa que recolhe as embalagens direto na sua casa e cuidando para um destino correto e reforçando o ciclo da reciclagem. Tudo isso sem BPA, pensando também na sua saúde.

Sustentabilidade, inovação e cuidado real, da cozinha até a sua mesa.

💡Quer ver de perto? Acompanhe o Instagram da Liv Up e descubra os bastidores do sistema alimentar mais justo, saudável e consciente.

Manchetes ao redor do mundo em 1 minuto

GIRO DE NOTÍCIA

🌱 Embalagens de algas substituem plástico em estádios e sanduíches

A startup britânica Notpla quer deixar de ser nicho ao levar embalagens feitas com algas marinhas para grandes eventos e redes alimentares. A solução biodegradável já substitui plásticos em estádios e embalagens de delivery, mostrando que inovação e sustentabilidade podem andar juntas.

🦜 Araras-canindé voltam a voar no Parque Nacional da Tijuca

Após 200 anos extintas na região, araras-canindé retornam ao Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro. A reintrodução da espécie faz parte de um projeto de conservação que busca restaurar o equilíbrio ecológico e conectar a cidade com sua biodiversidade original.

🔆 Carrefour corta 15% do consumo de energia com soluções sustentáveis

Combinando energia solar e automação inteligente, o Carrefour conseguiu reduzir em 15% o consumo energético de suas lojas no Brasil. A iniciativa faz parte da estratégia ESG da rede, que busca operar com mais eficiência e menor impacto ambiental.

Cabul está secando e pode virar exemplo do que o colapso climático faz com uma cidade inteira

CLIMA

Cabul, capital do Afeganistão, está prestes a enfrentar um marco trágico: se nada for feito, pode se tornar a primeira cidade moderna do mundo a ficar sem água potável. O alerta vem de um novo relatório da organização norueguesa GRID-Arendal, que aponta um risco real e crescente de colapso no abastecimento.

A cidade, que abriga mais de 4 milhões de pessoas, enfrenta uma combinação perigosa: secas prolongadas, crescimento desordenado e infraestrutura deficiente. Segundo o estudo, a água subterrânea de Cabul pode se esgotar por completo já nos próximos anos.

O derretimento de geleiras, aliado à redução das chuvas e ao aumento da demanda, tem deixado os reservatórios no limite. Como consequência, poços estão secando e famílias recorrem a fontes cada vez mais distantes ou insalubres. O relatório alerta que a situação da capital afegã pode ser um prenúncio do que outras grandes cidades enfrentarão se as mudanças climáticas continuarem sem resposta.

Especialistas pedem urgência em medidas de gestão hídrica, recuperação ambiental e planejamento urbano. Sem ações rápidas, a falta de água deixará de ser exceção e poderá se tornar a nova regra para regiões inteiras do planeta.

A conta de carbono chegou: Amazon lidera aumento de poluição com avanço da IA, alerta ONU

TECNOLOGIA

A corrida pela inteligência artificial pode estar custando caro ao planeta. Segundo relatório da ONU, a Amazon liderou o crescimento das emissões de carbono entre grandes empresas de tecnologia, com um salto de 34% entre 2020 e 2022.

O motivo?

A explosão da demanda por computação em nuvem e o uso massivo de data centers - estruturas que consomem enormes quantidades de energia e água para processar, treinar e resfriar modelos de IA.

Só os data centers da Amazon liberaram 71,3 milhões de toneladas de CO₂ equivalente em dois anos, mais que países inteiros.

Enquanto outras gigantes do setor, como Microsoft, Google e Meta, conseguiram reduzir ou manter estáveis suas emissões, a Amazon foi na contramão. E o avanço da IA, que exige ainda mais poder computacional, tende a piorar esse cenário se nada for feito.

O relatório cobra mais transparência, redução da pegada de carbono e o uso de fontes limpas de energia nas operações.

Especialistas alertam que a tecnologia não pode evoluir à custa do clima. A promessa de um futuro mais inteligente precisa incluir responsabilidade ambiental. Do contrário, o progresso digital pode sair mais caro do que parece para todos nós.