O que você vai ler hoje:

🎤 Coldplay transforma turnê em megaprojeto climático e é premiado

🍷 Resíduo tóxico é encontrado até em vinhos orgânicos

🌍 Manchetes ao redor do mundo em 1 minuto

🤖 IA acelera a economia circular e transforma resíduos em recurso

📈 EUA criam 1ª bolsa de valores focada em empresas sustentáveis

Coldplay transforma turnê em megaprojeto climático e é premiado por suas soluções fora do palco

ESG

Conhecido pelos palcos grandiosos e shows emocionantes, o Coldplay agora também brilha por trás das cortinas — e foi premiado por isso. A banda britânica recebeu o título de Embaixador dos Artistas pela Terra, concedido pela EARTHDAY.ORG, como reconhecimento pelo compromisso ambiental durante sua última turnê mundial.

O grupo levou a sério a ideia de reduzir o impacto da indústria musical: cortou quase pela metade as emissões em comparação com a turnê anterior, usou energia 100% renovável e ainda incentivou os fãs a chegarem aos shows de maneira mais sustentável.

Vinho com ingrediente surpresa: estudo encontra resíduo tóxico até em rótulos orgânicos

MEIO AMBIENTE

Um relatório europeu acendeu o alerta: substâncias conhecidas como “químicos eternos” foram encontradas em praticamente todas as amostras de vinhos analisadas.

O estudo testou 49 garrafas de diferentes países da Europa e revelou que 94% delas tinham traços de pesticidas — e, o mais preocupante, altos níveis de ácido trifluoroacético (TFA), um resíduo que não se decompõe facilmente no meio ambiente ou no nosso corpo.

O TFA é resultado da quebra de PFAS, compostos usados em pesticidas, plásticos e até em panelas antiaderentes. Segundo os pesquisadores, vinhos produzidos após 1988 apresentaram uma média de 110 microgramas de TFA por litro — com alguns rótulos chegando a quase o triplo.

Nem mesmo os vinhos orgânicos escaparam: todos tinham TFA. Por isso, organizações ambientais pedem à União Europeia a proibição urgente desses pesticidas. Afinal, saúde e taça de vinho não deveriam ter nada em comum com substâncias tóxicas.

Manchetes ao redor do mundo em 1 minuto

GIRO DE NOTÍCIAS

🇨🇳 China dá passo histórico contra o aquecimento global
Pela primeira vez, a China assumiu um compromisso nacional para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em todos os setores da economia. O plano inclui metas claras de corte até 2035 e promete impulsionar a transição energética do maior emissor mundial.

♻️ Brasil regulamenta importação de resíduos sólidos
O governo federal estabeleceu regras para a entrada de resíduos sólidos no país, com o objetivo de fomentar a economia circular. A medida busca incentivar o reaproveitamento de materiais e reduzir a dependência de recursos virgens na indústria nacional.

Como a IA pode acelerar a economia circular: tecnologia que transforma resíduos em recursos

TECNOLOGIA

A inteligência artificial (IA) está se tornando um aliado essencial para acelerar a economia circular. Ao processar grandes volumes de dados, a IA otimiza a gestão de resíduos, melhorando a eficiência de processos como coleta, triagem, reciclagem e até o reaproveitamento de materiais.

Na logística reversa, por exemplo, sistemas inteligentes monitoram e analisam fluxos de resíduos em tempo real, tornando a coleta mais eficiente e reduzindo custos operacionais. A IA também identifica materiais recicláveis com mais precisão, ajudando a melhorar a qualidade da reciclagem e aumentando a taxa de recuperação de recursos valiosos.

Além disso, a IA facilita a criação de modelos circulares mais dinâmicos, como a gestão automatizada de cadeias de suprimento, e a implementação de práticas mais sustentáveis. A tecnologia ainda permite certificar práticas ambientais, validando ações e acompanhando a conformidade com regulamentos, trazendo mais transparência ao consumidor.

Esses avanços são cruciais para transformar a economia linear em uma circular mais eficiente, reduzindo desperdícios e promovendo a sustentabilidade a longo prazo.

Wall Street com selo verde? EUA aprovam 1ª bolsa de valores focada em empresas sustentáveis

ESG

Pela primeira vez, os Estados Unidos terão uma bolsa de valores dedicada exclusivamente a empresas comprometidas com práticas sustentáveis. A Green Impact Exchange (GIX) foi aprovada pela SEC, autoridade do mercado financeiro americano, e começa a operar em 2026.

A proposta é simples, mas ambiciosa: atrair empresas e investidores interessados em compromissos reais com ESG — meio ambiente, impacto social e boa governança. Estima-se que o mercado global de investimentos sustentáveis já ultrapasse US$ 35 trilhões (cerca de R$ 175 trilhões).

Inicialmente, as empresas listadas na GIX também deverão estar em outra bolsa, como Nasdaq ou NYSE. Mas o objetivo é se tornar, em breve, uma opção de listagem principal. Para entrar, as companhias precisam apresentar metas claras de sustentabilidade e prestar contas publicamente.

A criação da GIX sinaliza uma mudança importante: o futuro da economia pode (e deve) passar por negócios com impacto positivo no mundo.