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vitória atrás de vitória
O Brasil avança mais uma vez na sustentabilidade, e a edição de hoje do meionews traz mais um motivo para orgulho! Vem com a gente ver qual é a da vez.
O que você vai ler hoje:
☀️ Brasil alcança novo recorde e se torna o 4º maior mercado de energia solar do mundo
🎤 Nos bastidores do show da Lady Gaga: como uma empresa usou a sustentabilidade para impactar mais de 2,1 milhões de pessoas
💸 Estudo aponta que 10% mais ricos contribuíram com 65% do aquecimento global desde 1990
🌴 Sol, mar e... imposto climático: Havaí vai cobrar turistas para proteger o clima
🔁 O que Apple e Patagonia têm em comum? Elas sabem vender até o “velho”
Brasil alcança novo recorde e se torna o 4º maior mercado de energia solar do mundo
ENERGIA
Foto: https://exame.com/
Em 2024, o Brasil se tornou o quarto maior produtor de energia solar do mundo, superando 18,9 gigawatts (GW) de energia instalada. Para se ter uma ideia, isso é o equivalente a mais de 18 bilhões de lâmpadas acesas ao mesmo tempo!
O país agora só fica atrás de gigantes como China, Estados Unidos e Índia. A energia solar já representa 22,5% da eletricidade gerada no Brasil, tornando-se a segunda maior fonte de energia no país.
Com esse crescimento, o Brasil atraiu R$ 53,7 bilhões em investimentos e gerou mais de 457 mil empregos no setor solar em 2024.
Esse crescimento no mercado solar foi impulsionado por mudanças nas regras de geração de energia, que permitiram que até mesmo residências e pequenos negócios pudessem instalar paineis solares e vender o excedente de volta para a rede elétrica.
Nos bastidores do show da Lady Gaga: como uma empresa usou a sustentabilidade para impactar mais de 2,1 milhões de pessoas
PATROCINADO
No último fim de semana, o Rio de Janeiro foi palco de um dos maiores shows da história: o megashow da turnê The Mayhem Ball de Lady Gaga. Cerca de 2,1 milhões de pessoas assistiram a performance na Praia de Copacabana, estabelecendo um novo recorde de público para a artista, segundo a Riotur.
Por trás desse espetáculo grandioso, a Boomerang desempenhou um papel fundamental na implementação das exigências de práticas sustentáveis que impactaram positivamente o evento e a cidade.
“Gerar impacto positivo na cultura local através dos pilares e soluções socioambientais é o nosso maior propósito”, afirma Ana Paula Vieira, sócia da Boomerang. Durante o evento, a empresa atuou da montagem à desmontagem implementando ações como:
Gestão eficiente de resíduos nos camarotes VIP e backstage, com triagem realizada por equipe especializada;
Curadoria de materiais e fornecedores com menor impacto ambiental;
Fortalecimento de redes locais, envolvendo cooperativas e comunidades, gerando renda e promovendo inclusão social.
Como parceira estratégica da produção, a Boomerang integrou logística, consciência ecológica e economia circular, demonstrando que é possível realizar grandes eventos com responsabilidade e inovação.
Quer saber mais sobre como a sustentabilidade e a música se encontraram nesse evento histórico? Acesse o Instagram da Boomerang e confira os bastidores desse super show!
Estudo aponta que 10% mais ricos contribuíram com 65% do aquecimento global desde 1990
CLIMA
Foto: Getty/Getty Images - https://veja.abril.com.br/
Um estudo publicado na Nature Climate Change revelou que os 10% mais ricos da população mundial são responsáveis por cerca de 65% do aquecimento global registrado entre 1990 e 2019.
Esse grupo inclui indivíduos com renda anual superior a € 43 mil (aproximadamente R$ 280 mil). A pesquisa fez uso de modelos climáticos e dados de emissões para calcular a participação de diferentes faixas de renda no aumento da temperatura global.
Em 2020, a temperatura média global estava 0,61°C acima dos níveis de 1990.
Os resultados indicam que os 1% mais ricos — pessoas com renda anual superior a € 147 mil — contribuíram com 20% do aquecimento, enquanto o 0,1% mais rico, com rendimentos anuais acima de € 537 mil, foi responsável por 8%. Esses números revelam como diferentes faixas de renda estão associadas a níveis distintos de emissões.
O estudo também destaca que as regiões de baixa renda, especialmente as próximas ao Equador, são mais vulneráveis aos efeitos da crise climática, como secas e ondas de calor, apesar de contribuírem com uma fração menor das emissões.
Sol, mar e... imposto climático: Havaí vai cobrar turistas para proteger o clima
CLIMA
Foto: Unsplash - https://umsoplaneta.globo.com/
O Havaí adotou uma medida inovadora para proteger seus recursos naturais: será cobrada uma taxa de US$ 25 (cerca de R$ 130) por hóspede, por estadia. Ou seja, o valor será pago uma única vez durante a estadia em hoteis, pousadas e aluguéis por aplicativos. A expectativa é que a arrecadação anual chegue a US$ 70 milhões, o que equivale a mais de R$ 360 milhões.
O objetivo da taxa é garantir recursos para ações ambientais importantes e enfrentar os desafios da crise climática.
O valor será destinado a projetos de reflorestamento, restauração de recifes de corais, combate a espécies invasoras e adaptação a eventos extremos, como incêndios e inundações. Em 2023, incêndios florestais em Maui deixaram mais de 100 mortos, um dos desastres mais letais da história local.
A proposta já foi aprovada pelo Senado e pela Câmara estadual e segue para sanção do governador Josh Green, que defende que o turismo — responsável por 1 em cada 5 empregos no estado — também contribua para a preservação dos recursos que o sustentam.
O que Apple e Patagonia têm em comum? Elas sabem vender até o “velho”
ESG
Foto: Patagonia / Trellis Group - https://trellis.net/
Em um mercado saturado por lançamentos e descartes rápidos, Apple e Patagonia mostram que contar histórias além do “novo” é essencial para promover a economia circular. Durante o evento Circularity 25, especialistas destacaram como essas marcas utilizam a estrutura de três atos — introdução, desenvolvimento e desfecho — para manter o engajamento dos consumidores ao longo de todo o ciclo de vida dos produtos.
No palco da circularidade, cada ato conta:
Ato 1: Atração - A Apple usou a icônica campanha “Get a Mac” para apresentar seu produto com personalidade. A Patagonia fez o mesmo ao promover valores de durabilidade e consciência desde o primeiro contato com a marca.
Ato 2: Relacionamento - O Genius Bar da Apple e os guias de reparo da Patagonia ajudam os consumidores a manter os produtos em uso por mais tempo, reforçando a utilidade e o vínculo.
Ato 3: Reencarnação - Com programas de reuso e recompra, ambas as empresas mostram que seus produtos podem ter novas vidas, criando uma narrativa contínua de valor.
A principal lição do painel é clara: circularidade se vende com histórias bem contadas. Apple e Patagonia demonstram que dar visibilidade ao pós-venda, como reparos, reuso e recompra, não apenas fortalece o vínculo com o consumidor, mas também gera valor de marca e fidelidade a longo prazo.