estamos de olho

parece que os índices de desmatamento caiu em 2024, mas os números ainda estão altos.. precisamos ficar de olho e avançar na preservação. Vamos fazer a nossa parte hoje e ser 1% mais sustentável todos os dias

O que voê vai ler hoje:
🌳 Brasil perde área equivalente a 142 campos de futebol por hora, mesmo com queda no desmatamento!
🌊 Austrália dá um banho de limpeza: lixo plástico nas praias cai quase 40%. E o Brasil, vai esperar até quando?
🗞️ Manchetes ao redor do mundo em 1 minuto
💊 Estudo revela que antibióticos tomados por humanos estão contaminando as águas do planeta
☀️ Proibido construir sem sol! Inglaterra obriga novas casas a usarem energia solar

Brasil perde área equivalente a 142 campos de futebol por hora, mesmo com queda no desmatamento!

MEIO AMBIENTE

Foto: JOAO LAET/AFP via Getty Images - https://umsoplaneta.globo.com/ 

Em 2024, o desmatamento caiu em todos os biomas brasileiros, mas o país ainda perdeu área equivalente a 142 campos de futebol por hora, segundo dados do Inpe. No total, 1,2 milhão de hectares foram destruídos, área maior que o estado do Rio de Janeiro.

Os dados revelam:

  • A Amazônia registrou queda de 12% no desmatamento em relação a 2023.

  • Cerrado e Caatinga também apresentaram redução nos índices.

  • Mesmo assim, o ritmo da devastação preocupa, especialmente pela perda de biodiversidade e impacto na qualidade da água.

Além dos efeitos ambientais, populações tradicionais e indígenas enfrentam invasões e queimadas ilegais em seus territórios, agravando a situação social.

Especialistas destacam que:

- A fiscalização ambiental precisa ser reforçada.

- Políticas públicas eficazes são essenciais para proteger os biomas.

- A preservação das florestas é fundamental para o equilíbrio climático e segurança hídrica do país.

O desafio segue grande, e a atuação conjunta do governo e da sociedade civil será decisiva para acelerar a recuperação e garantir a proteção dos recursos naturais.

Austrália dá um banho de limpeza: lixo plástico nas praias cai quase 40%. E o Brasil, vai esperar até quando?

MUNDO

Foto: Maryshot

A Austrália acaba de mostrar que é possível virar o jogo contra a poluição plástica. Em apenas uma década, o país reduziu em quase 40% o lixo plástico em suas praias, segundo levantamento da CSIRO, agência científica nacional. O avanço é resultado de ações coordenadas entre governos, empresas e sociedade civil, com foco em políticas públicas, educação ambiental e mudança de hábitos.

O sucesso australiano se deve a um tripé eficiente: regulamentação rigorosa, campanhas de conscientização e inovação no descarte e reciclagem.

Foram aplicadas restrições ao uso de plásticos descartáveis, incentivo à economia circular e programas de limpeza com participação ativa da população. A redução não veio por acaso, mas por prioridade política, metas claras e planejamento de longo prazo.

Enquanto isso, no Brasil, o plástico ainda aparece em 100% das amostras de areia e água coletadas em estudos. Fica a pergunta incômoda: vamos seguir empurrando o problema ou começar, de fato, a cuidar do nosso litoral antes que vire irreversível?

Manchetes ao redor do mundo em 1 minuto

GIRO DE NOTÍCIAS

Foto: Divulgação - https://exame.com/ 

🦟 Califórnia usa mosquitos esterilizados para combater Aedes aegypti

Para reduzir a população do mosquito transmissor da dengue e outras doenças, a Califórnia está lançando mosquitos machos esterilizados no ambiente. A técnica promete diminuir a reprodução do Aedes aegypti sem uso de inseticidas químicos.

Palácio da Alvorada terá complexo de energia renovável

O Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente, vai receber um sistema de energia solar que deve gerar economia de cerca de R$ 1 milhão por ano em energia elétrica, além de reduzir a pegada de carbono do local.

🚗🥩 Homens emitem mais carbono que mulheres por uso de carro e carne

Pesquisa revela que o maior consumo de carne e o uso mais frequente de carros entre homens contribuem para que eles tenham uma pegada de carbono significativamente maior do que as mulheres, destacando diferenças de comportamento ambiental.

Estudo revela que antibióticos tomados por humanos estão contaminando as águas do planeta

MEIO AMBIENTE

Foto: Canva

Um levantamento internacional publicado no The Lancet Planetary Health mostra um dado alarmante: quase 30% dos antibióticos consumidos por humanos acabam parando em rios, lagos e outros corpos d’água. Esses resíduos, muitas vezes não metabolizados, são excretados e entram no meio ambiente por esgotos sem tratamento adequado.

Em países da América Latina, Ásia e África, a concentração de antibióticos em rios pode ultrapassar em até 500 vezes os níveis considerados seguros.

A presença constante desses resíduos favorece o surgimento de bactérias resistentes, que desafiam tratamentos médicos e ampliam a crise global de resistência antimicrobiana. O uso excessivo e muitas vezes desnecessário de antibióticos, aliado à falta de políticas públicas eficazes, cria um cenário perigoso e silencioso.

🔎 Outros dados do estudo:

  • Foram analisadas 471 mil amostras de água em 116 países

  • 95% dos antibióticos detectados vêm de uso humano

  • 23% das amostras continham concentrações acima do limite seguro

Sem infraestrutura de saneamento e políticas de controle, o risco é global — mas os impactos são sentidos localmente, em cada copo d’água.

Proibido construir sem sol! Inglaterra obriga novas casas a usarem energia solar

ENERGIA

A partir de 2025, todas as novas residências construídas na Inglaterra deverão ter paineis solares instalados. A medida faz parte do “Future Homes Standard”, conjunto de regras que busca reduzir a pegada de carbono de construções novas e eliminar o uso de combustíveis fósseis no aquecimento das casas.

A meta é que os novos imóveis emitam 75% menos carbono do que os atuais.

Além da energia solar, as casas também deverão adotar alternativas como bombas de calor no lugar do tradicional aquecimento a gás. A norma vale para imóveis residenciais e comerciais e representa um passo importante na meta britânica de zerar as emissões líquidas até 2050.

A iniciativa deve estimular o mercado de energia limpa e acelerar a transição para edifícios mais eficientes. Para o governo, construir casas que já nascem preparadas para o futuro é mais eficaz do que reformar estruturas antigas. A expectativa é que a economia a longo prazo compense o investimento inicial e ainda traga mais conforto e autonomia energética para os moradores.