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contra a ciência?
O clima ta esquentando (literalmente) depois dessa nova decisão do Trump. Vem ver o que está acontecendo, no meionews de hoje.
O que você vai ler hoje:
🌡 Trump desliga o termômetro: NASA perde principal laboratório climático em nova ofensiva contra a ciência
🌳 A Amazônia vai a leilão? Governo abre concessão bilionária para proteger floresta
🌿 Dicas sustentáveis para o seu final de semana
🧪 Parece vidro, mas é comida! USP cria fertilizante que se dissolve no solo e alimenta planta por semanas
Trump desliga o termômetro: NASA perde principal laboratório climático em nova ofensiva contra a ciência
CLIMA
O Goddard Institute for Space Studies (GISS), principal centro da NASA dedicado ao monitoramento do clima, será desativado no dia 31 de maio. A decisão partiu do governo de Donald Trump, que optou por não renovar o contrato de aluguel do prédio, em Nova York, onde o instituto funciona desde 1966. A medida atinge diretamente a equipe de 130 cientistas que, a partir de junho, passarão a trabalhar remotamente.
O GISS é responsável por alimentar modelos climáticos usados por mais de 170 países e pela própria ONU.
O laboratório foi pioneiro no desenvolvimento dos primeiros modelos climáticos do mundo e ajudou a construir boa parte do conhecimento atual sobre aquecimento global. Cientistas apontam a decisão como mais um capítulo da política anticiência de Trump, que já cortou verbas ambientais e removeu dados climáticos de sites oficiais.
A preocupação é que o GISS entre em um estado de hibernação ou até de extinção. Apesar de o fechamento ser administrativo, o impacto é científico, político e simbólico. Para muitos, trata-se de um ataque direto à ciência do clima — em um momento em que o mundo mais precisa dela.
A Amazônia vai a leilão? Governo abre concessão bilionária para proteger floresta
MEIO AMBIENTE
Foto: https://exame.com
Pela primeira vez, a B3, bolsa de valores brasileira, realizou um leilão ambiental em parceria com o Ministério do Meio Ambiente. O projeto marca o início de um modelo que concede áreas da Amazônia a empresas interessadas em explorar a floresta de forma sustentável. A estreia foi com a Floresta Nacional de Humaitá, no Amazonas, e recebeu três propostas.
O potencial de investimentos ultrapassa R$1 bilhão, com contratos que podem durar até 40 anos.
Empresas vencedoras poderão atuar com manejo florestal, turismo ecológico e bioeconomia, desde que cumpram obrigações ambientais rigorosas. A ideia é usar capital privado para garantir preservação, gerar renda e movimentar a economia da floresta sem desmatá-la.
A iniciativa integra o programa Florestas+, que busca transformar a floresta em um ativo de valor. Segundo o governo, dezenas de outras áreas devem ser ofertadas nos próximos anos. A expectativa é que o modelo contribua não só para a redução do desmatamento, mas também para o fortalecimento da bioeconomia, impulsionando a inovação verde e a inclusão das comunidades tradicionais no processo de desenvolvimento sustentável.
Dicas sustentáveis para o seu final de semana
Faça uma faxina consciente 🧽♻️ – Separe itens para doar, reutilize potes e reduza o uso de produtos químicos optando por receitas de limpeza naturais.
Cozinhe com o que tem 🥦🍲 – Use ingredientes esquecidos na geladeira e evite desperdícios criando receitas criativas e sustentáveis.
Dê uma pausa digital 📵🌳 – Tire um tempo offline para caminhar, meditar ou apenas observar a natureza ao seu redor.
Parece vidro, mas é comida! USP cria fertilizante que se dissolve no solo e alimenta planta por semanas
TECNOLOGIA
Foto: https://exame.com/
Pesquisadores da USP desenvolveram um tipo de “vidro fertilizante” que pode transformar a forma como produzimos alimentos. Feito a partir de fosfato de cálcio, o material se parece com vidro comum, mas dissolve lentamente no solo, liberando nutrientes de forma controlada.
A inovação é promissora para a agricultura sustentável, especialmente em regiões com solos pobres ou que sofrem com o uso excessivo de fertilizantes convencionais.
O material é capaz de fornecer nutrientes essenciais por até 20 dias, sem contaminar o solo ou lençois freáticos.
Diferente dos fertilizantes tradicionais, que muitas vezes são aplicados em excesso e se perdem rapidamente, o novo produto libera elementos conforme a planta precisa, reduzindo desperdício e impactos ambientais. Além disso, pode ser adaptado para diferentes culturas e tipos de solo, o que amplia seu potencial de uso.
Essa tecnologia pode reduzir o uso de fertilizantes químicos, diminuir a poluição e aumentar a produtividade. Mesmo em fase experimental, já atrai o interesse de agricultores e empresas como uma revolução para a agricultura sustentável.