mergulhe fundo

Superfícies enganam — é no fundo que moram as verdades.

O que você vai ler hoje:
📘 Brasil mergulha no futuro e se torna o primeiro país a incluir educação oceânica no currículo escolar
⚡ Transplante de motores? Startup brasileira troca o coração dos carros e acelera rumo ao futuro elétrico
🌍 Manchetes ao redor do mundo em 1 minuto
🐢 Com 100 anos, tartarugas dão à luz pela primeira vez no Zoológico da Filadélfia

Brasil mergulha no futuro e se torna o primeiro país a incluir educação oceânica no currículo escolar

ESG

Foto: Getty Images - https://exame.com/ 

O Brasil é o primeiro país do mundo a incluir a educação oceânica no currículo escolar nacional. A iniciativa, chamada de Currículo Azul, foi oficializada em abril durante o Fórum Internacional Currículo Azul, em Brasília, com apoio da UNESCO.

A proposta é ensinar estudantes desde cedo sobre a importância dos oceanos para a vida no planeta — do equilíbrio climático à produção de oxigênio — com conteúdos adaptados às realidades regionais.

A construção do currículo envolveu educadores, pesquisadores, ONGs e representantes da sociedade civil. A ideia é que o tema entre nas escolas de forma interdisciplinar, integrando ciências, geografia e até matemática, com atividades práticas e locais.

O modelo se baseia na experiência do Programa Escola Azul, que já atinge 18 mil estudantes, em 52 escolas de 36 municípios brasileiros, promovendo educação oceânica de forma lúdica e contextualizada.

Agora, o desafio é nacionalizar esse movimento e tornar o Brasil referência mundial em cultura oceânica nas escolas.

Transplante de motores? Startup brasileira troca o coração dos carros e acelera rumo ao futuro elétrico

TECNOLOGIA

Já pensou em trocar o motor do seu carro por um elétrico, como quem faz um transplante? É exatamente isso que a startup MEV Rentals está fazendo. A empresa desenvolveu um kit nacional que substitui motores a combustão por elétricos em veículos usados — e o procedimento leva só um dia.

O modelo de entrada da conversão é a Fiat Fiorino, usada principalmente em entregas urbanas. O novo sistema elétrico inclui motor, inversor e baterias — tudo fabricado no Brasil. Uma Fiorino convertida pode rodar até 100 km por carga e custa cerca de R$ 79 mil, já com instalação.

“Cada veículo convertido pode evitar a emissão de até 10 toneladas de CO₂ por ano”, afirma o CEO Matheus Maia.

O custo mensal de operação cai em até 80% em comparação com um veículo a combustão. E empresas como a Hawk Transportes já estão testando a novidade, com planos de expansão ainda em 2025.

A ideia é oferecer uma solução rápida, prática e mais acessível para quem quer migrar para a mobilidade elétrica sem precisar comprar um carro novo. Uma inovação que promete revolucionar a frota urbana.

Manchetes ao redor do mundo em 1 minuto

LEITURA RÁPIDA

Foto: Mike Swigunski | Unsplash - https://ciclovivo.com.br/ 

🌍 Rio sedia prêmio ambiental do príncipe William
O Rio de Janeiro será palco da edição latino-americana do Earthshot Prize, criado pelo príncipe William para incentivar soluções contra a crise climática. O evento acontecerá em junho e marca a primeira vez que a premiação será realizada fora de Londres.

🚌 São Paulo emperra na meta de ônibus elétricos
Mesmo com a promessa de zerar as emissões do transporte público até 2038, a capital paulista está longe de atingir a meta. Apenas 2% da frota é elétrica e há indefinição sobre quem deve financiar a transição, travando o avanço do projeto.

🌱 Deserto da Índia começa a ficar verde
A combinação entre aumento de chuvas, políticas de reflorestamento e práticas agrícolas sustentáveis está fazendo o deserto de Thar, na Índia, ganhar áreas verdes. Cientistas observam uma mudança rara e positiva em uma das regiões mais áridas do planeta.

Com 100 anos, tartarugas dão à luz pela primeira vez no Zoológico da Filadélfia

PROJETOS QUE IMPACTAM

Pela primeira vez em mais de 150 anos, o Zoológico da Filadélfia celebrou o nascimento de quatro filhotes de tartarugas gigantes de Galápagos, uma espécie criticamente ameaçada.

Os pais, Abrazzo e Mommy, têm cerca de 100 anos e tornaram-se pais pela primeira vez — um feito histórico. Mommy, que vive no zoo desde 1932, agora é a mãe mais velha registrada da espécie.

Com menos de 50 animais dessa subespécie nos EUA, o nascimento é um marco para a conservação.

Os filhotes estão saudáveis, sendo monitorados nos bastidores e devem ser apresentados ao público em 23 de abril, data que marca os 93 anos de Mommy no zoológico. A ação faz parte de um programa internacional que busca garantir a sobrevivência e diversidade genética da espécie.