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o Brasil está fora?
Ficar de fora também é uma escolha — que pode ser coragem ou omissão. Às vezes é resistência. Outras, é se ausentar quando o mundo precisa de presença e ação.
O que você vai ler hoje?
🌍 Mundo fecha pacto com 96 países contra o plástico. Brasil fica de fora!
♻️ Lixo? Aqui não! Cidade japonesa recicla quase tudo e quer zerar descarte
📱 A revolução vem via Bluetooth: celulares usados podem ajudar a proteger animais marinhos
Mundo fecha pacto com 96 países contra o plástico. Brasil fica de fora!
MEIO AMBIENTE
Em um momento decisivo para o futuro do planeta, 96 países assinaram um apelo por um tratado global mais ambicioso contra a poluição plástica. A proposta pede metas claras para reduzir a produção de plásticos descartáveis, estimular a reutilização e responsabilizar fabricantes pelos resíduos que geram.
O Brasil, porém, optou por não apoiar o documento, ficando de fora de uma das iniciativas ambientais mais relevantes da atualidade.
O pacto foi firmado durante as negociações do futuro tratado internacional sobre plásticos, que acontece no Canadá. Países da União Europeia, América Latina e África estão entre os signatários. O Brasil, um dos maiores produtores de lixo plástico do planeta, não se posicionou.
Segundo especialistas, a ausência pode comprometer o papel do país em futuras negociações ambientais e sinaliza um distanciamento de compromissos sustentáveis. Em um cenário de emergência climática, o silêncio custa caro.
Lixo? Aqui não! Cidade japonesa recicla quase tudo e quer zerar descarte
MUNDO
Enquanto boa parte do mundo ainda se enrola com a coleta seletiva, a pequena Kamikatsu, no Japão, já virou referência global em gestão de resíduos. Com cerca de 1.500 habitantes, a cidade adotou uma meta ousada: se tornar “lixo zero”. E está quase lá. Hoje, Kamikatsu recicla ou reaproveita cerca de 80% de todo o seu lixo doméstico, bem acima da média mundial, que mal chega a 20%.
💡 A cidade separa o lixo em 45 categorias diferentes e não tem caminhão de coleta. Cada morador leva os resíduos até o centro de triagem.
A mudança começou nos anos 2000, quando o município fechou seu incinerador por problemas ambientais. Desde então, criou um sistema rigoroso, mas eficaz, de separação e reutilização. Moradores lavam embalagens, desmontam objetos e seguem regras específicas para cada tipo de material. Há uma loja de “segunda vida” onde tudo, de roupas a talheres, é doado e reaproveitado.
Em 2016, Kamikatsu inaugurou um hotel construído com materiais reciclados e técnicas sustentáveis. O prédio tem janelas reaproveitadas, móveis doados e uma fachada feita com madeira antiga da região. Por lá, até a arquitetura carrega o compromisso com a redução de resíduos.
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TECNOLOGIA
Foto: https://www.uol.com.br/ (adaptada, imagem de fundo Canva)
Seu velho celular esquecido na gaveta pode ganhar uma nova função: ajudar cientistas a monitorar a vida marinha e proteger espécies ameaçadas. Um projeto liderado pelo Google Research, com apoio de universidades como Harvard e Universidade da Austrália, está testando sensores inspirados em AirTags para rastrear animais em ambientes terrestres e, futuramente, subaquáticos.
Cada sensor custa menos de 10 euros e pode funcionar por anos com uma única bateria.
A tecnologia usa sinal Bluetooth de baixa energia para enviar dados sobre localização e movimento dos animais. Quando passa perto de um celular com o aplicativo ativado, o sensor envia as informações automaticamente, de forma anônima, e sem interferir na rotina do usuário.
📱 A ideia é criar uma rede colaborativa de monitoramento ambiental usando dispositivos que as pessoas já carregam no bolso.
Já testado com sucesso em aves urbanas, o modelo agora está sendo adaptado para o ambiente marinho. Se funcionar, poderá ajudar pesquisadores a entender melhor os hábitos de peixes, tartarugas e outros animais, mesmo em áreas remotas.