51,6°C em maio

Essa foi a temperatura máxima registrada nos Emirados Árabes esse mês. Pelo jeito nem ficar na sombra alivia um calor dessa magnitude!

O que você vai ler hoje:
🌾 Amazônia desafia a cheia e lança primeira agroindústria comunitária em área alagável
🔥 Emirados Árabes registram impressionantes 51,6°C em maio, o mais quente da história
🌍 Manchetes pelo mundo em 1 minuto
🌳 O paraíso virou lama! Desmatamento deixa Bonito com águas turvas pela 1ª vez em 30 anos

Amazônia desafia a cheia e lança primeira agroindústria comunitária em área alagável

ESG

Foto: Anderson Águia Drone/ Divulgação Natura e WEG - https://umsoplaneta.globo.com/ 

Amazônia avança com um projeto inédito: a primeira agroindústria comunitária construída em área de várzea, região sujeita a enchentes anuais. Instalado em Abaetetuba (PA), o empreendimento foi erguido sobre pilares de concreto para garantir operação contínua durante as cheias dos rios, um desafio histórico para atividades produtivas na região.

São mais de 270 famílias diretamente beneficiadas, gerando renda e fortalecendo a economia local.

O projeto, apoiado pela Natura, WEG e Fundo JBS pela Amazônia, produzirá óleos vegetais, farinhas e insumos naturais extraídos da floresta, utilizando manejo sustentável e conhecimento local.

Além da infraestrutura adaptada, o empreendimento integra cadeias produtivas sustentáveis que valorizam a bioeconomia regional e oferecem acesso a novos mercados. A iniciativa representa um modelo inovador para áreas alagadas da Amazônia, com potencial para ser replicado em outras comunidades, incentivando o desenvolvimento econômico aliado à conservação ambiental.

Emirados Árabes registram impressionantes 51,6°C em maio, o mais quente da história

CLIMA

Foto: Getty Images - https://umsoplaneta.globo.com/ 

Os Emirados Árabes Unidos bateram um recorde alarmante para o mês de maio: 51,6°C, a temperatura mais alta já registrada no mundo neste mês. O registro foi feito em Abu Dhabi e reforça o impacto das mudanças climáticas, que trazem ondas de calor mais intensas e frequentes.

Desde 1950, a temperatura média global em maio já subiu cerca de 1,2°C, tornando eventos extremos mais comuns.

Esse calor extremo representa riscos sérios à saúde, como insolação e exaustão, especialmente para crianças, idosos e trabalhadores expostos ao sol. A temperatura também pressiona o consumo de energia, devido ao uso intenso de ar-condicionado, elevando custos e gerando maior demanda por eletricidade.

Além disso, setores como agricultura, construção e turismo já enfrentam dificuldades para manter suas atividades diante das condições severas.

Especialistas alertam que, sem redução nas emissões de gases do efeito estufa, esses eventos extremos tendem a se tornar mais frequentes e intensos, trazendo desafios cada vez maiores para governos e populações em todo o planeta.

Manchetes pelo mundo em 1 minuto

GIRO DE NOTÍCIAS

Foto: Juliana Blanco - https://ciclovivo.com.br/ 

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O paraíso virou lama! Desmatamento deixa Bonito com águas turvas pela 1ª vez em 30 anos

MEIO AMBIENTE

Foto: Divulgação/Fundação Neotrópica - https://g1.globo.com/ 

As famosas águas cristalinas de Bonito, no Mato Grosso do Sul, estão literalmente perdendo a transparência. Um levantamento feito por entidades ambientais e ONGs locais revela que o desmatamento em áreas próximas a nascentes e rios tem afetado diretamente a qualidade da água.

Em 2023, foram registrados mais de 2 mil hectares de vegetação nativa desmatada em regiões que impactam a bacia do Rio Formoso, um dos principais atrativos turísticos da cidade.

Pela primeira vez em 30 anos, as águas ficaram visivelmente turvas por dias, afetando o turismo e preocupando moradores e pesquisadores.

Bonito é referência mundial em ecoturismo e preservação ambiental, mas vem sofrendo com a expansão desordenada da agropecuária. O desmatamento intensifica a erosão do solo, que acaba sendo carregado pela chuva para os rios, alterando o equilíbrio dos ecossistemas aquáticos.

Pesquisadores e guias turísticos relatam aumento no volume de sedimentos, o que prejudica a fauna, o turismo e a economia local. A recuperação depende de medidas urgentes de contenção do desmate, recuperação de áreas degradadas e fiscalização mais rigorosa na região.