green is the new black

Ser sustentável é a nova tendência? Se for, que seja com propósito e ação! Vem fechar a semana do meio ambiente com chave de ouro com a gente, sendo 1% mais sustentável.

O que você vai ler hoje:
🌱 O verde se tornou o novo preto? 97% dos brasileiros dizem adotar hábitos sustentáveis
⚡ O futuro da mobilidade está em duas rodas e é elétrico: iFood investe US$7,5 milhões na causa em parceria com a YvY Capital
🌍 Esquenta global (literalmente): líderes correm contra o tempo em SP para salvar o clima antes da COP30
🍽️ A floresta oferece tudo, menos comida de verdade para 55% das pessoas que vivem em Manaus
💣 Turbinando a crise climática: o real impacto da fabricação de armas


O verde se tornou o novo preto? 97% dos brasileiros dizem adotar hábitos sustentáveis

MEIO AMBIENTE

No Dia Mundial do Meio Ambiente (05/06), uma pesquisa da Serasa trouxe um dado que impressiona: 97% dos brasileiros afirmam praticar algum hábito sustentável no dia a dia.

A principal atitude é a separação de lixo para reciclagem, mencionada por 67% dos entrevistados. Em seguida, aparecem o uso consciente da água (65%) e da energia elétrica (61%).

Será que o Brasil está realmente mais verde — ou só mais consciente na teoria?

Apesar do alto índice declarado, o estudo também mostra que parte dessas ações ainda é pontual e depende mais de iniciativas individuais do que de incentivos coletivos ou políticas públicas. 

O levantamento ouviu mais de 2 mil pessoas em todas as regiões do país e revela que o consumidor brasileiro está mais atento aos impactos ambientais de suas escolhas, mas ainda enfrenta barreiras como falta de informação, infraestrutura e apoio das marcas.

Entre os hábitos menos citados estão o uso de transporte público (20%) e a preferência por marcas sustentáveis (13%).

O recado é claro: a intenção existe, mas falta espaço para que ela se transforme em ação duradoura.

O futuro da mobilidade está em duas rodas e é elétrico: iFood investe US$7,5 milhões na causa em parceria com a YvY Capital

PATROCINADO

⚡A mobilidade elétrica já é uma realidade que vem transformando o tráfego urbano no Brasil. Com motos elétricas, entregadores podem economizar até 60% em custos operacionais, aumentar em até 40% sua renda e ainda contribuir para uma redução anual de 14 milhões de toneladas de CO2.

Para acelerar esse movimento, o iFood se tornou investidor âncora do Fundo FIP YvY Fábrica de Negócios, com um aporte de US$7,5 milhões - o equivalente a R$ 42,4 milhões

🛵Em parceria com a YvY Capital, o fundo nasce com US$50 milhões (R$ 283 milhões) e tem potencial de atrair até US$1 bilhão (R$ 5,6 bilhões) em investimentos para o desenvolvimento de motos elétricas, baterias, infraestrutura de recarga e energia limpa.

Essa iniciativa reforça o compromisso do IFood com uma logística mais sustentável, que gere impacto positivo para o meio ambiente e para quem vive da mobilidade.

Esquenta global (literalmente): líderes correm contra o tempo em SP para salvar o clima antes da COP30

CLIMA

Aquecimento global, desastres extremos, falta de metas claras. A urgência climática deu o tom no Fórum Ambição 2030, que reuniu nesta semana, em São Paulo, lideranças do Brasil e do mundo para discutir soluções antes da COP30, que será realizada em Belém, em 2025. O evento serviu como um “esquenta” para a cúpula global do clima e, principalmente, como um alerta.

“Não temos mais tempo para promessas vazias”, afirmou Izabella Teixeira, ex-ministra do Meio Ambiente.

👥 Participaram nomes como Marina Silva, atual ministra, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, além de representantes da ONU e empresas privadas.

✅ A principal meta: traçar estratégias para acelerar a transição ecológica com foco em clima, floresta e desenvolvimento.

Com os olhos do mundo voltados para a COP30, o Brasil quer mostrar liderança e articulação. Mas o caminho exige diálogo entre diferentes setores e ações concretas, principalmente diante do avanço do desmatamento, das emissões crescentes e dos eventos climáticos cada vez mais frequentes.

O fórum reforçou que, se o mundo quiser cumprir os compromissos do Acordo de Paris, as decisões precisam sair do papel agora.

A floresta oferece tudo, menos comida de verdade para 55% das pessoas quem vivem em Manaus

SOCIAL

Mesmo cercada pela maior floresta tropical do planeta, Manaus enfrenta uma grave crise alimentar. Cerca de 55% da população da capital amazonense vive em desertos alimentares, regiões onde é difícil encontrar alimentos frescos, como frutas, legumes e verduras, por preços acessíveis. Os dados são do mapeamento realizado pelo Instituto Escolhas, que analisou o acesso à comida saudável nas capitais brasileiras.

Na prática, isso significa que mais de 1 milhão de pessoas convivem com excesso de ultraprocessados e falta de comida de verdade.

A pesquisa identificou que, em áreas periféricas de Manaus, há três vezes mais oferta de produtos ultraprocessados do que de alimentos in natura. Fatores como distância dos centros comerciais, baixa renda e transporte precário agravam o problema. O cenário contribui para o aumento da obesidade, da desnutrição e de doenças crônicas, especialmente entre crianças.

Para especialistas, garantir segurança alimentar passa por políticas públicas que levem hortifrutis a preços justos para as periferias. Caso contrário, o alimento saudável continuará fora do prato de quem mais precisa.

Turbinando a crise climática: o real impacto da fabricação de armas

CLIMA

Enquanto o mundo corre contra o tempo para frear o aquecimento global, os gastos com armas e estruturas militares seguem batendo recordes e piorando ainda mais a crise climática

📊 Em 2023, o investimento global em defesa somou impressionantes 2,4 trilhões de dólares. O problema? Toda essa máquina consome combustíveis fósseis em larga escala, polui e contribui para o aumento das emissões de gases do efeito estufa.

Cada dólar investido em armas é um dólar a menos em soluções para a crise do clima.

Um relatório do Transnational Institute mostra que os países que mais gastam com forças armadas estão entre os que menos avançam nas metas ambientais. Além disso, atividades militares costumam ter isenção na divulgação de emissões, ou seja, boa parte da poluição gerada por esse setor nem entra nas contas oficiais.

O estudo também destaca como a tensão entre potências dificulta acordos e ações coordenadas. Em vez de colaboração internacional, o mundo vive uma escalada de rivalidades. Para especialistas, é impossível combater a emergência climática sem enfrentar também o peso ambiental da indústria da guerra.