O que você vai ler hoje:

🍲 COP30 reverte veto à culinária paraense e abre caminho para inclusão local

🌱 Do agro para o futuro: a gigante brasileira que está transformando o mercado plant-based

🥫 Brasil recicla 97% das latinhas de alumínio e mostra como se faz

♻️🍛 Projeto transforma plástico em comida e ajuda comunidade na Índia

COP30 reverte veto à culinária paraense e abre caminho para inclusão local

ESG

Após a polêmica gerada pelo veto inicial a pratos tradicionais como açaí, tucupi e maniçoba, produtores e empreendedores do Pará participaram de uma audiência pública que redefiniu os critérios do edital de alimentação da COP30.

O episódio provocou forte reação cultural e política, levando a Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), responsável pela organização, a revogar a lista de proibições após articulação do governo federal e de representantes da gastronomia local. 

Com a revisão, os organizadores assumiram o compromisso de manter diálogo permanente com representantes da cadeia produtiva e da gastronomia paraense ao longo da preparação da conferência.

Do agro para o futuro: a gigante brasileira que está transformando o mercado plant-based

PATROCINADO

O mundo vive uma transição alimentar sem precedentes. Nesse cenário, a Vida Veg desponta como referência nacional no setor plant-based, oferecendo produtos nutritivos, sustentáveis e alinhados a um estilo de vida saudável. Cada vez mais, consumidores buscam opções com ingredientes simples, que cuidam do planeta e da saúde, exatamente a proposta que guia a marca desde a sua fundação.

Criada em 2016 e inspirada pela Califórnia, berço do movimento plant-based, a Vida Veg cresce a um ritmo impressionante de 120% ao ano. Com produção 100% própria e um portfólio diversificado que inclui bebidas vegetais, iogurtes, queijos e muito mais, todos sem ingredientes de origem animal e sem glúten, a empresa une tradição do agro a uma proposta inovadora.

Ao priorizar matérias-primas nacionais e parcerias com agricultores brasileiros, a Vida Veg fortalece cadeias produtivas locais, gera impacto positivo e se consolida como um case de sucesso. Com meta ousada de chegar a R$100 milhões em 2025 e R$300 milhões de faturamento até 2028, a marca mostra que é possível crescer com propósito, qualidade e sustentabilidade.

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Brasil recicla 97% das latinhas de alumínio e mostra como se faz

MEIO AMBIENTE

O Brasil atingiu uma histórica taxa de 97,3% de reciclagem das latinhas de alumínio em 2024, reaproveitando 33,9 bilhões de unidades em apenas 60 dias. Ao todo, foram reciclados 1 milhão de toneladas de alumínio reciclado, equivalente a 57 % do consumo nacional (contra 28% da média global), que reforçam o país como líder mundial da circularidade. 

Além disso, o processo de reciclagem consome até 95 % menos energia que a produção primária e se apoia em uma cadeia logística reversa robusta, fortalecendo ainda mais a eficiência do modelo brasileiro.

Apesar do sucesso, cresce a preocupação com a exportação da sucata, atraída por intermediários internacionais que pagam mais e comprometem a indústria nacional. Janaina Donas (ABAL) adverte: o insumo estratégico está saindo, para retornar como produto acabado, eliminando valor agregado, empregos e renda locais.

A solução passa por políticas que garantam rastreamento, valorização interna da sucata e controle da exportação, essenciais para sustentar o modelo circular brasileiro.

Especialistas apontam que a manutenção da liderança dependerá da capacidade de equilibrar eficiência logística e políticas de incentivo, evitando que a exportação reduza os benefícios sociais e econômicos gerados pela reciclagem no país.

Projeto transforma plástico em comida e ajuda comunidade na Índia

PROJETOS QUE IMPACTAM

Na cidade de Ambikapur, na Índia central, uma iniciativa vem unindo combate à fome e redução da poluição plástica. Criado em 2019, o Garbage Café oferece refeições completas em troca de plástico recolhido nas ruas. Meio quilo de embalagens, sacolas ou garrafas garante um café da manhã, enquanto um quilo rende um almoço farto, com arroz, curries, dal e roti. 

Para moradores como Rashmi Mondal, que antes vendia plástico por valores irrisórios, a troca agora significa dignidade e segurança alimentar. A iniciativa ainda reforça a meta da cidade de manter um sistema de “aterro zero”, com centros que separam mais de 60 tipos de resíduos e empregam centenas de mulheres na coleta. Pequeno em escala, mas enorme em impacto social e ambiental, o projeto mostra como soluções criativas podem redesenhar a relação entre lixo e sobrevivência.