sapos no ritmo do reggaeton

Um hit de reggaeton ajudou a salvar uma espécie ameaçada. Conheça o sapo que virou celebridade no meionews de hoje!

O que você vai ler hoje:
🔥 Cidades enfrentam 25% mais dias de calor extremo desde os anos 1990
💚 Destaque da rede vizinha: Amor que atravessa espécies
🐸 Música milagrosa: Bad Bunny ajuda sapo ameaçado a voltar à natureza
✨ Antes de ir embora: dicas para um fim de semana sustentável

Cidades enfrentam 25% mais dias de calor extremo desde os anos 1990 ☀️🔥

CLIMA

O calor nas grandes cidades não é só sensação — é estatística. Uma nova análise do Instituto Internacional para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (IIED) mostrou que as 40 capitais mais populosas do mundo enfrentam, em média, 25% mais dias muito quentes por ano do que na década de 1990.

O número de dias acima de 35°C subiu de 1.062 por ano (1994–2003) para 1.335 (2015–2024). 🌡️

O Brasil aparece no estudo com Brasília e São Paulo. A capital federal passou de 3 dias acima de 35°C no início do período para 34 dias na última década. Já São Paulo, apesar de registrar apenas 2,6 dias em média nessa faixa, viveu um recorde em 2024: 120 dias acima de 30°C, superando os 97 dias de 2014.

O estudo também mostra que o calor extremo bateu recordes em cidades como Tóquio, Roma, Cairo, Washington DC e Joanesburgo. Na África do Sul, por exemplo, Pretoria saltou de 3 para 11 dias por ano acima de 35°C. No sudeste asiático, Hanói quase dobrou e Kuala Lumpur quase triplicou os dias escaldantes.

“As temperaturas globais estão subindo mais rápido do que os governos reagem”, alerta Anna Walnycki, pesquisadora do IIED. O risco maior recai sobre as populações mais pobres, que sofrem com moradias precárias e infraestrutura insuficiente.

A solução, segundo especialistas, passa por investimentos urgentes em ventilação, isolamento, sombra e adaptação urbana. Caso contrário, viver nas grandes cidades pode se tornar um desafio cada vez mais insuportável.

Destaque da rede vizinha: Amor que atravessa espécies 💚

INSTAGRAM

Música milagrosa: Bad Bunny ajuda sapo ameaçado a voltar à natureza 

BIODIVERSIDADE

Um álbum pop e um anfíbio ameaçado podem ter mais em comum do que parece. O sapo concho, espécie nativa de Porto Rico que já foi dado como extinto, ganhou fôlego depois de virar mascote do disco DeBÍ TiRAR MáS FOToS, de Bad Bunny.

O astro porto-riquenho lançou até pelúcias colecionáveis do animal, criando uma onda de interesse que chegou à conservação real. Só em 2025, o zoológico de Jacksonville, nos EUA, enviou 24.485 girinos do sapo de volta a Porto Rico, quase metade de todo o volume liberado desde o início do programa em 2011. 🌱

Historicamente, o concho sofreu com perda de habitat, drenagem de lagoas e mudanças climáticas. Hoje, integra a lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) como “ameaçado”. Segundo especialistas, é símbolo de um problema maior: os anfíbios são o grupo de vertebrados mais vulnerável do planeta.

Graças ao “efeito Bad Bunny”, o animal voltou ao debate público e até ganhou um novo centro de reprodução dedicado a sua preservação. “A música nos deu um meio de mostrar o quão raro é o sapo e engajar as pessoas em sua proteção”, disse Diane Barber, do Zoológico de Fort Worth.

Entre hits de reggaeton e projetos científicos, o sapo concho prova que a cultura pop também pode salvar vidas, e que a conservação pode ganhar palco quando menos se espera.

Antes de ir embora: dicas para um fim de semana sustentável

DICAS E HÁBITOS

🥦Cozinha consciente 
Experimente preparar uma refeição 100% plant-based no sábado. Além de saudável, você reduz sua pegada de carbono.

🌳Natureza por perto 
Reserve uma caminhada em um parque ou praça do seu bairro. Conectar-se com o verde ajuda a valorizar a biodiversidade local.

📵Desconexão consciente 
Experimente algumas horas sem celular para curtir atividades offline: ler, desenhar, meditar ou cultivar plantas.