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retrocesso energético
Talvez seja a primeira vez que você lê essas duas palavras na mesma frase, mas é isso que está acontecendo nos Estados Unidos. Vem entender melhor na news de hoje.
O que você vai ler hoje:
🌬️ Trump interrompe construção de parque eólico offshore com 80% concluído
🎤 Grandes eventos, grandes responsabilidades: a nova era dos espetáculos sustentáveis
🛍️ Second hand é o novo luxo? Brasil mostra que sim!
🌳 Declaração de Bogotá avança na proteção da Amazônia, mas evita meta sobre fósseis
Trump interrompe construção de parque eólico offshore com 80% concluído
ENERGIA
O governo Trump determinou a interrupção das obras do Revolution Wind, parque eólico offshore erguido entre Rhode Island e Massachusetts, que já estava 80% concluído. A justificativa foi a “segurança nacional”, sem detalhes adicionais, o que surpreendeu especialistas e autoridades locais, já que o projeto havia passado por longas análises regulatórias desde 2023.
Com 45 das 65 turbinas instaladas, o empreendimento tinha capacidade planejada para abastecer mais de 350 mil casas em Rhode Island e Connecticut, além de reforçar a meta de descarbonização da região.
A suspensão coloca em risco cerca de mil empregos diretos e ameaça a confiabilidade da rede elétrica de Nova Inglaterra, que atende cerca de 15 milhões de pessoas.
A desenvolvedora Ørsted, dinamarquesa, sofreu forte impacto financeiro: suas ações chegaram a cair 17%, atingindo níveis históricos mínimos. Governadores e sindicatos reagiram imediatamente, sinalizando possíveis medidas judiciais contra a decisão.
🗨️ Para especialistas, o episódio reforça a postura hostil da atual administração em relação às energias renováveis e expõe um retrocesso em meio a um cenário já marcado pela queda de 36% nos investimentos no setor apenas na primeira metade de 2025.
Grandes eventos, grandes responsabilidades: a nova era dos espetáculos sustentáveis
PATROCINADO

♻️Nos últimos anos, a sustentabilidade deixou de ser apenas um diferencial e passou a ser uma exigência para o futuro dos grandes eventos. Contar com uma parceira estratégica, como a Boomerang, ajuda a transformar discurso em impacto positivo real. Do planejamento à execução, cada detalhe importa: logística, cenografia, contratações e até o pós-evento precisam refletir práticas socioambientais consistentes, capazes de unir inovação e responsabilidade.
O desafio está em integrar boas intenções a métricas claras, inteligência de gestão e estratégias alinhadas à agenda ESG e aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. É nesse cenário que a Boomerang se destaca como engrenagem nos bastidores que torna possível a realização de eventos sustentáveis de verdade.
💡Com experiência, metodologia e visão de futuro, a Boomerang ajuda marcas e produtores a superar barreiras culturais, equilibrar custos e criar modelos de gestão socioambiental robustos, sem abrir mão da grandiosidade dos espetáculos.
O futuro sustentável dos eventos já começou. A questão é: sua marca será protagonista ou apenas espectadora dessa transformação?
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Second hand é o novo luxo? Brasil mostra que sim!
MODA

Foto: https://exame.com/
O Brasil vem se destacando como protagonista de uma mudança cultural e econômica significativa no mundo fashion. Atualmente, são mais de 118 mil brechós ativos, sinalizando uma expansão de 31% nos últimos cinco anos. Segundo dados do Sebrae, a expectativa para 2025 era de que a movimentação do setor chegasse a R$24 bilhões.
No Dia Mundial do Second Hand 🛍️, celebrado em 25 de agosto de 2025, o Brasil aparece como um dos principais atores na redefinição do consumo de moda que hoje alia ética, estilo e sustentabilidade.
No plano global, o mercado de roupas de segunda mão deve atingir mais de um R$ 1 trilhão até 2030, crescendo cerca de cinco vezes mais rápido que o setor de fast fashion tradicional.
Além do imperativo ecológico, estudos apontam que aderir ao second hand pode reduzir o impacto nas mudanças climáticas em até 42% e a demanda energética em até 53% esse novo consumo atende a uma geração que busca propósito e autenticidade.
A Geração Z, por exemplo, já tem 40% dos jovens recorrendo à revenda como primeira opção, e 59% afirmam que migrariam definitivamente para o second hand se os preços da fast fashion subissem ainda mais.
Declaração de Bogotá avança na proteção da Amazônia, mas evita meta sobre fósseis
MEIO AMBIENTE
A Cúpula da OTCA, em Bogotá, mostrou avanços importantes para a proteção da Amazônia. Os países da região anunciaram cooperação contra o desmatamento, compromissos de restauração de ecossistemas, incentivo à bioeconomia e maior participação de povos indígenas e da sociedade civil. Também foi aprovada a criação da OTCA Social, espaço que dará mais voz às comunidades amazônicas nas decisões.
Mas, apesar dos progressos, a declaração frustrou as expectativas. O documento não trouxe metas claras sobre combustíveis fósseis, um ponto central para o futuro climático. O tema ficou apenas na introdução do documento e países como Peru, Equador e Venezuela se opuseram a compromissos mais duros.
A OTCA (Organização do Tratado de Cooperação Amazônica) é formada pelos oito países da bacia amazônica e existe para articular ações conjuntas em defesa da floresta e do desenvolvimento sustentável. Criada em 1995, com sede em Brasília, a organização busca unir governos, ciência e sociedade em torno da proteção da maior floresta tropical do planeta.

