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Responsabilidade não é só o que fazemos, mas também o que deixamos passar sem questionar. Vamos entender isso melhor? Vem com a gente na news de hoje
O que você vai ler hoje:
✨ Adolescência interrompida: trabalho infantil sobe entre jovens de 16 e 17 anos
📲 Destaque da rede vizinha: Meio Sustentável põe a mão na massa em parceria com o Beach Clean Up
♻️ Fast-fashion que se cuide: reciclar é a nova etiqueta da moda
Adolescência interrompida, trabalho infantil sobe entre jovens de 16 e 17 anos

Foto: https://www.uol.com.br/
No Brasil, em 2024, 1,65 milhão de crianças e adolescentes estavam em situação de trabalho infantil, um aumento de 2,1% em comparação com 2023.
A elevação se concentra entre os jovens de 16 e 17 anos, fase em que muitos deveriam estar focados na escola. Em vez disso, parte desses jovens ocupa empregos precários e mal remunerados.
Apesar disso, o número daqueles envolvidos em formas mais graves de trabalho, como atividades perigosas ou insalubres, caiu para 560 mil, o menor patamar desde 2016.
Também há diferença de rendimento: adolescentes nessa faixa que trabalham ganham cerca de R$ 845 por mês, enquanto aprendizes formais têm R$ 1.083.
Na escola, essa situação reflete no desempenho: entre os que trabalham, a frequência escolar é de 88,8%, contra 97,5% da média nacional. O levantamento indica ainda que as áreas rurais concentram 54% dos casos, enquanto os meninos representam a maioria entre os adolescentes ocupados.
Outro recorte mostra que a presença de jovens no trabalho é maior entre famílias de baixa renda, especialmente em domicílios com até meio salário mínimo per capita, reforçando o peso das desigualdades sociais no avanço do problema.
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MODA

Foto: reciclasampa.com.br
A indústria da moda está passando por uma transformação. O velho hábito de descartar roupas em massa começa a ser questionado diante de novas regras que exigem mais transparência sobre o destino das peças usadas.
O desafio está na reciclagem: tecidos mistos, como algodão e poliéster, dificultam o processo. Enquanto o algodão pode ser reaproveitado em novas fibras, o poliéster precisa ser desmontado e reprojetado, um trabalho de alta tecnologia.
📊 Em 2024, o mundo produziu 132 milhões de toneladas de fibras têxteis, mas só 1% voltou a circular como tecido reciclado.
Para mudar esse cenário, empresas apostam em soluções inovadoras: uso de pressão e calor para separar materiais, processos químicos que preservam fibras e até inteligência artificial para identificar a composição de cada peça e direcioná-la ao tratamento adequado.
Além da tecnologia, a escala da produção global é outro obstáculo. A velocidade com que novas coleções são lançadas aumenta o volume de resíduos, exigindo sistemas de reciclagem cada vez mais sofisticados e capazes de acompanhar o ritmo da indústria.


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