O que você vai ler hoje:

🔥Trump ordena que órgãos do governo removam menções à crise climática de sites e congela ajuda humanitária

🌊 Maior iceberg do mundo começa a se fragmentar e perde área quase do tamanho de Paris, ameaçando ecossistemas da Antártica

⛽ Novo biocombustível sustentável atrai grandes empresas e acelera transição energética

🌾 Reino Unido quer transformar 9% das terras agrícolas em habitats naturais até 2050 para combater mudanças climáticas

Trump ordena que órgãos do governo removam menções à crise climática de sites e congela ajuda humanitária

CLIMA

No primeiro mês de seu novo mandato, Donald Trump já deixou claro que o meio ambiente não será uma prioridade em sua gestão. Além de anunciar a intenção de retirar os EUA do Acordo de Paris, ele tomou uma série de ações que vão contra a agenda climática.

Entre elas, o congelamento de ajuda humanitária e a ordem para que órgãos públicos removam qualquer menção à crise climática de seus sites.

Essa medida causou um apagão de informações cruciais. Diversos sites, como os do Serviço Florestal dos EUA e dos Hubs Climáticos do Departamento de Agricultura, ficaram fora do ar.

Essas páginas ofereciam recursos vitais, como pesquisas sobre 🔥 incêndios florestais, ferramentas de adaptação e dados para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Até os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) retiraram conteúdo relacionado à crise ambiental.

Além disso, Trump revogou várias proteções ambientais estabelecidas por Joe Biden e declarou emergência energética para acelerar a extração de combustíveis fósseis ⛽. Enquanto isso, governos e organizações ao redor do mundo continuam a se empenhar na luta contra o aquecimento global, deixando os EUA cada vez mais isolados nessa batalha.

Maior iceberg do mundo começa a se fragmentar e perde área quase do tamanho de Paris, ameaçando ecossistemas da Antártica

MUNDO

O maior iceberg do planeta, conhecido como A23a, está dando sinais de fragmentação, com um pedaço de 80 km² se desprendendo, quase o tamanho de Paris. Esse iceberg gigante, com 3.360 km² e cerca de 1 trilhão de toneladas, vinha se movendo lentamente para o norte desde 2020, mas recentemente um bloco significativo se soltou.

Cientistas estão acompanhando de perto, pois essa fragmentação pode afetar gravemente o ecossistema das Georgias do Sul, uma região crucial para a vida marinha, como pinguins e focas, que dependem do gelo para se alimentar e reproduzir. 

O monitoramento contínuo da trajetória do A23a é essencial para prever seus impactos, e cientistas alertam sobre a urgência de agir diante da emergência climática. 

Novo biocombustível sustentável atrai grandes empresas e acelera transição energética

ENERGIA

Uma nova alternativa renovável está ganhando destaque no mercado de combustíveis, despertando o interesse de grandes empresas que buscam reduzir suas emissões de carbono sem precisar investir em novas infraestruturas. Produzido a partir de matérias-primas sustentáveis, o biocombustível pode ser usado diretamente em motores convencionais, tornando a transição energética mais acessível e eficiente. 

A Be8, referência em combustíveis renováveis, está por trás dessa inovação, que se apresenta como uma solução viável para setores como transporte e indústria, tradicionalmente dependentes de combustíveis fósseis.⛽

⚡ Além de reduzir a pegada de carbono, a tecnologia permite uma migração rápida para fontes mais limpas, sem exigir mudanças na logística ou nos equipamentos existentes. Isso facilita a adoção em larga escala e reduz os custos de transição para empresas comprometidas com metas sustentáveis. 

Empresas de aviação, transporte rodoviário e logística já começaram a testar o biocombustível da Be8, com resultados promissores na redução de emissões. A iniciativa reforça o papel do setor privado na descarbonização e mostra que inovação e sustentabilidade podem andar juntas para transformar o futuro da mobilidade e da indústria. 

Reino Unido quer transformar 9% das terras agrícolas em habitats naturais até 2050 para combater mudanças climáticas

CLIMA

O Reino Unido anunciou um plano inovador para converter 9% de suas terras agrícolas em habitats naturais até 2050, com o objetivo de combater as mudanças climáticas e restaurar ecossistemas vitais. Essa transformação busca restaurar áreas degradadas e aumentar a biodiversidade, ao mesmo tempo que ajuda a capturar carbono da atmosfera.

🌾 Como funciona? O plano propõe a conversão de terras agrícolas em florestas, pântanos e pastagens naturais, criando ecossistemas que funcionam como verdadeiros “pulmões verdes”, absorvendo CO₂ e favorecendo a fauna e flora locais. 

Os agricultores que aderirem à proposta receberão apoio financeiro, tornando a transição mais acessível e viável. A medida também contribuirá para a recuperação de áreas de cultivo exauridas, promovendo um uso mais sustentável da terra. 

Este projeto ajudará a reduzir as emissões de gases de efeito estufa, e também trará benefícios para a resiliência climática, como a proteção dos solos contra erosão e a prevenção de inundações.

O país avança em direção às suas metas climáticas com essa estratégia, reconhecendo a importância de restaurar a natureza para garantir a saúde do planeta e das futuras gerações.