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O lado positivo
Bom dia! Poucas coisas são mais desagradáveis do que viver criticando tudo. Nesta quinta-feira, em vez de enxergar o lado negativo enxergue o lado positivo. Tente ver beleza. Bora lá :)
Projeto transforma bitucas de praias em filamentos compostáveis
MUNDO
Lixo pequeno, estrago grande…
Um relatório da ONG Cigarette Butt Pollution, de 2018, revelou que ao longo de 32 anos a bituca de cigarro foi o item mais coletado nas praias em todo o mundo. Vimos isso bem de perto quando participamos do Beach Clean Up…
Trata-se de um grande problema, afinal cada bituca possui diversos produtos químicos que contaminam mares, oceanos e organismos aquáticos.
Para amenizar esse problema, Tallinn, a capital da Estônia, vai transformar as pontas de cigarro em matéria-prima para a produção de filamentos de impressão 3D.
Tallinn é uma cidade medieval à beira do mar Báltico. Justamente em suas praias, no distrito de Põhja-Tallinn, estão sendo instaladas lixeiras especiais para recolher as bitucas, que representam 67% dos resíduos costeiros encontrados na região. No total, 20 recipientes foram colocados no espaço urbano. Esperamos que seja suficiente, né?
A iniciativa está sendo realizada pelo Departamento de Economia Circular do Escritório de Gestão Estratégica de Tallinn em cooperação com a empresa Filaret OÜ, que já atua no serviço de coleta de pontas de cigarro. Todo o material recolhido será reciclado e transformado em filamentos de impressão 3D compostáveis e, portanto, ecologicamente corretos.
O projeto piloto durará dois meses e, se bem-sucedido, a gestão irá comprar mais lixeiras para instalação ao longo do mar e do rio em Tallinn.
Estamos torcendo para ser bem sucedido, sabemos que quando se fala de bituca, o lixo é pequeno mas o estrago é enorme.
Tampinha Legal já coletou mais de 957 toneladas de tampas plásticas
BRASIL
A coleta gerou mais de R$ 2,2 milhões destinados às entidades assistenciais participantes no Brasil. Uaaaau!
Com mais de 3,1 mil pontos de coleta no Brasil, o programa Tampinha Legal, ultrapassou 957 toneladas de tampas plásticas arrecadadas, em setembro de 2022.
Presta atenção nesse número:
São mais de 531 milhões de tampinhas coletadas nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo, Alagoas, Pernambuco, Goiás, Distrito Federal e Bahia.
Como funciona?
O material arrecadado é reciclado e retorna para a indústria para a produção de novos artefatos, como baldes e bacias, escovas e vassouras, prendedores de roupa e vasos de flores. Além de fortalecer a economia circular, evitando que o plástico acabe em aterros ou, pior ainda, no meio ambiente, o programa ainda ajuda entidades assistenciais do Brasil.
O valor arrecadado com a destinação das tampinhas já gerou mais de R$ 2,2 milhões, distribuídos entre 393 organizações sociais como Apaes, Ligas Femininas, escolas, ONG’s, asilos, associações, hospitais, entre outras. Com os recursos obtidos através do Tampinha Legal, as entidades assistenciais podem adquirir alimentos, medicamentos, equipamentos, ração animal e/ou materiais escolares, bem como custear tratamentos de saúde e consultas médicas. Que benção!
“É vital a participação de todos os segmentos da sociedade para que a economia circular ocorra na prática. São mãos voluntárias que compreendem a importância do nosso programa para a sociedade e contribuem para atender aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS), Logística Reversa e iniciativas ESG”, destaca Simara Souza, gerente do Instituto SustenPlást.
Mas como participar?
Para saber mais sobre o Tampinha Legal, as entidades beneficiadas e os pontos de coleta, você pode baixar o aplicativo do programa, disponível para Android e iOS, ou acessar o site tampinhalegal.com.br.
Projeto de absorventes sustentáveis de estudantes brasileiras conquista Prêmio de Excelência na Suécia
INSPIRE-SE
Neste momento, tenho orgulho de ser brasileira, viu?
Laura Drebes e Camily Pereira, alunas do ensino médio do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), conquistaram o 2° lugar no Prêmio Jovem da Água, em Estocolmo, na Suécia, entre projetos de 36 países. Opaaa! Notícia boa de se ler!
Únicas representantes do Brasil no evento, elas desenvolveram absorventes higiênicos ambientalmente sustentáveis, que custam apenas R$ 0,22 por unidade. Sim, R$0,22.
Intitulada “SustainPads: Absorventes Sustentáveis e acessíveis a partir de subprodutos industriais”, a pesquisa foi orientada pela professora Flavia Twardowski e recebeu o Prêmio de Excelência. Patrona da premiação, a princesa Vitória da Suécia entregou um certificado para as meninas. Que honra, hein?
“Estou sem palavras para expressar meus sentimentos neste momento, muito feliz por contribuir para a ciência mundial”, discursou Laura, em inglês, no seu agradecimento. Camily acrescentou que o projeto transformou a vida dela e a maneira como enxerga o mundo. As apresentadoras da cerimônia destacaram que o projeto contribui para a dignidade humana e para o desenvolvimento sustentável. Disseram também que Laura e Camily demonstraram paixão, empatia e habilidade para pensar fora da caixa.
Quer saber mais sobre o produto, né?
Mais baratos em comparação às opções encontradas no mercado hoje, os absorventes higiênicos ambientalmente sustentáveis contribuem para reduzir o problema da falta de acesso a produtos adequados para a higiene menstrual.
Os materiais absorventes foram produzidos a partir das fibras da palmeira juçara e do pseudocaule da bananeira. Utilizando resíduos da indústria farmacêutica (cápsulas de medicamentos), os estudantes desenvolveram o biofilme que envolve a parte interna do absorvente e é colocado dentro de suportes feitos com sobras de tecidos.
Incrível! Sucesso meninas!