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o foco está no Brasil
Energia limpa, petróleo na Amazônia e uma meta global para reduzir plásticos. O país vive uma semana como palco para agenda ambiental.
O que você vai ler hoje:
- Uma bateria gigante,
- Sustentabilidade é também sobre pessoas: como a Vida Veg promove igualdade e inclusãoUma bateria gigante
- Perfuração na Foz do Amazonas reacende contradição verde no Brasil
- Brasil sedia cúpula global para reduzir plástico em hotéis e bares
Uma bateria gigante
ENERGIA

Fonte: EXAME
Pense em uma bateria gigante ou numa usina que reserva água como se fosse uma pilha de energia, agora imagine isso conectado ao sistema elétrico do Brasil. Pois bem: o “armazenamento” virou peça-chave.
O cenário brasileiro
O Brasil, com sua matriz elétrica historicamente limpa, vem enfrentando um grande desafio. A combinação entre a expansão acelerada de solar e eólica e as restrições hídricas tem tornado mais difícil igualar oferta e demanda em tempo real.
Segundo projeções da consultoria PSR Energia em Foco, com base em dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), os picos de demanda líquida no Brasil podem alcançar quase 70 GW em 2029. Em cenários críticos, como uma seca ao fim da tarde, quando a geração solar despenca, a necessidade de acréscimo de oferta pode chegar a 18 GW em apenas uma hora, ultrapassar 50 GW em quatro horas e 60 GW em sete horas.
Diante desse cenário, os Sistemas de Armazenamento de Energia (SAE) despontam como recursos essenciais. As duas tecnologias com melhor caminho para implementação rápida são baterias de íon-lítio e usinas hidrelétricas reversíveis, conhecidas como “baterias d’água”.
No cenário projetado para 2029, a inserção dessas soluções poderia reduzir os custos de atendimento da demanda em até R$ 2 bilhões (baterias) e R$ 2,3 bilhões (usinas reversíveis).
Como funciona na prática
Baterias armazenam eletricidade e liberam rapidamente quando a geração cai ou a demanda sobe.
Usinas reversíveis movem água entre reservatórios para “estocar” e gerar energia conforme for preciso, como uma grande pilha hidráulica.
Desafios: falta de regulação clara para definir integração e remuneração dos sistemas.
Tributação: a elevada carga sobre baterias no Brasil pode aumentar custos em até 76 %.
Enquanto o Brasil ainda debate o arcabouço regulatório e aguarda o primeiro leilão de baterias, países como Estados Unidos, China e vários da Europa já tratam o armazenamento como peça-chave de seus sistemas elétricos.
O tema se conecta à tendência global de transição energética, com mais renováveis, maior demanda por flexibilidade e menor dependência de combustíveis fósseis.
Colocar um freio verde no sistema elétrico é garantir que a energia limpa tenha onde ser guardada e usada, não apenas gerada.
Sustentabilidade é também sobre pessoas: como a Vida Veg promove igualdade e inclusão
ESG - Patrocinado

Fonte: Vida Veg
💡Falar em sustentabilidade é falar sobre o futuro com respeito, oportunidades e diversidade. Isso significa que o impacto tem que ser além do meio ambiente, mas social. E é aí que a VidaVeg se compromete com um mundo mais justo começando dentro da empresa, com pessoas que acreditam na transformação coletiva.
O Relatório de Transparência e Igualdade Salarial do Governo Federal (2º semestre de 2025) confirma essa trajetória. Isso significa que 47% do time da VidaVeg é formado por mulheres, e 21% delas são negras, resultado de políticas estruturadas de desenvolvimento, equidade e valorização profissional.
🤝A marca segue investindo em ações afirmativas e planos de carreira que fortalecem o protagonismo feminino e a diversidade em todos os níveis. Porque, para a VidaVeg, sustentabilidade é sobre cuidar: do planeta, das pessoas e das oportunidades que constroem um amanhã mais igual.
👉 Conheça o relatório completo no site da Vida Veg e acompanhe o Instagram da marca para seguir essa jornada de impacto social e ambiental.
Perfuração na Foz do Amazonas reacende contradição verde no Brasil
BRASIL

Fonte: Um só planeta
O Ibama deu sinal verde para a Petrobras iniciar perfuração exploratória na Bacia da Foz do Amazonas, no litoral do Amapá. A autorização vem a apenas um mês da COP30, que será realizada em Belém, e dividiu opiniões entre ambientalistas e o governo.
De um lado, a Petrobras comemora o avanço em busca de novas reservas na chamada Margem Equatorial, região considerada promissora para o setor de petróleo. Do outro, organizações ambientais veem a medida como um retrocesso em meio à corrida pela transição energética e prometem acionar a Justiça.
A decisão reacende o debate sobre os limites entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental. O bloco liberado fica próximo a ecossistemas sensíveis e pouco estudados, como recifes e manguezais que formam a foz do maior rio do mundo.
O licenciamento prevê apenas perfurar um poço de pesquisa, sem início de produção, e impõe uma série de condicionantes ambientais. Mesmo assim, o gesto político é simbólico: o país que quer liderar a agenda verde global volta a explorar petróleo na Amazônia.
Brasil sedia cúpula global para reduzir plástico em hotéis e bares
MERCADO

Fonte: Um só planeta
O Brasil sediou nesta semana a Cúpula Global de Redução de Plásticos no Setor de Hospitalidade, que tem como meta diminuir em 20% o uso de plástico em hotéis, bares e restaurantes até 2030.
O encontro, realizado em São Paulo, reuniu governos, empresas e organizações ambientais de mais de 30 países para discutir alternativas sustentáveis em um dos setores que mais consomem embalagens descartáveis no mundo.
A iniciativa faz parte de um projeto coordenado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), em parceria com o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Segundo o PNUMA, o setor de hospitalidade é responsável por milhões de toneladas de plástico de uso único descartadas todos os anos — de copos e talheres a embalagens de amenities — e a meta é incentivar novos modelos de consumo baseados em reutilização, reciclagem e inovação em materiais.
Durante a cúpula, o Brasil foi destacado como um dos países líderes do projeto, que também será implementado em Indonésia, Filipinas e África do Sul. A expectativa é que os resultados sirvam de referência para políticas públicas e compromissos globais de combate à poluição plástica.