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🌊Banheira de água quente: recordes temperaturas nos oceanos em 2023

🌱Crédito verde: Microsoft investe 3 milhões em greentech brasileira
💧Atualizações Rio Grande do Sul

Banheira de água quente: recordes temperaturas nos oceanos em 2023

CLIMA

🔥Os oceanos estão passando por fases de calor intenso por causa das mudanças climáticas. Prova disso é que em 2023, a partir de março, as temperaturas globais da superfície dos oceanos começaram a bater recordes diários. Isso coloca em risco todo o ecossistema do planeta. 

• Contextualizando: o aumento das temperaturas médias dos oceanos afeta a sobrevivência dos corais e por consequência, prejudica até a qualidade do ar que respiramos, uma vez que eles são a nossa principal fonte de oxigênio na Terra. Dados da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) mostram que esse fator ainda adiciona mais energia aos furacões, ondas de calor intensas e tempestades devastadoras. 

🌡️Em 2023, a temperatura média dos oceanos chegou a 0,25ºC, maior que a do ano anterior e equivalente a duas décadas de aquecimento em um único ano. Ainda há uma perspectiva de que essas temperaturas aumentem mais em 2024, segundo Joel Hirschi, chefe associado de Modelação de Sistemas Marinhos no Centro Nacional de Oceanografia no Reino Unido.

Alguns fatores explicam esse aumento na temperatura, mas não se engane, não é algo natural que acontece todo dia, a maior parte é consequência das ações dos homens. O aquecimento global, por exemplo, é o principal deles, seguido pelo fenômeno El Niño, que aconteceu durante boa parte de 2023, ajudando a esquentar a água de forma anormal.

• Lembra do branqueamento dos corais que apareceu aqui no meionews?: então o aquecimento dos oceanos afeta a vida marinha e principalmente os corais. A Grande Barreira de Corais da Austrália já está vivendo mais um evento de branqueamento em massa. Isso acontece porque os corais passam por um estresse térmico e acabam liberando as algas que os fornecem alimentos. Com o tempo, se a água não volta para a temperatura normal, os corais acabam morrendo de fome.

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e agora olha essa polêmica…

Zoológico chinês tinge cães para parecerem com pandas

Um zoológico chinês está enfrentando críticas após ter tingido cães para que parecessem com pandas. A prática levantou preocupações sobre a ética no tratamento de animais, gerando um debate sobre os limites da manipulação de animais para entretenimento. Assista o vídeo aqui.

Crédito verde: Microsoft investe 3 milhões em greentech brasileira

INOVAÇÃO

💲Cada vez mais forte no mercado, os créditos de carbono agora ganharam novo investimento: a Microsoft irá comprar 3 milhões de toneladas de carbono ao longo de 15 anos da empresa de restauração florestal Re.green.

• O que isso significa? O crédito de carbono é um mecanismo que coloca em moedas os gases efeito estufa. Basicamente as empresas usam para vender ou comprar créditos, que significam a compensação das emissões das empresas que compram, pelas empresas que vendem. Exemplificando, no caso da Microsoft, ela está investindo em reflorestamento para compensar a quantidade de emissões de gases efeito estufa que ela emite ao ambiente.

🌐A gigante de tecnologia aposta na segunda transação desse tipo no Brasil. No final de 2023 ela se comprometeu a comprar 1,5 milhão de créditos da Mombak, outra startup de reflorestamento brasileira. Geralmente as empresas que vendem créditos de carbono são chamadas de greentech por usarem da tecnologia a favor do meio ambiente, logo, as startups se encaixam neste parâmetro.

No caso da Re.green e Mombak, elas vendem créditos de carbono para a plantação de árvores. Esse também tem sido o cargo chefe das empresas brasileiras que geram esses ativos e se dedicam a combater o desmatamento.

🌳A Re.green, por exemplo, já adquiriu 26 mil hectares em dois anos de operação na Bahia, no Pará e no Maranhão. Os créditos da Microsoft serão gerados em cerca de 16 mil hectares, sendo que em 9 mil já estão sendo feitos trabalhos e o restante ainda será adquirido.

• O plano da Microsoft: a gigante de tecnologia tem um dos planos de descarbonização mais ambiciosos do mundo, sendo que a sua maior meta é atingir um balanço negativo de gases efeito estufa até 2030. Até 2050 a meta é neutralizar todo o carbono que foi emitido desde a sua criação em 1975.

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Atualizações Rio Grande do Sul

BRASIL

⛈️Na última semana os meteorologistas alertaram para novas chuvas no Rio Grande do Sul e o que estava começando a melhorar, voltou a um estado alarmante. O nível do Lago Guaíba e das enchentes em algumas cidades tinha diminuído, porém desde domingo, com as novas precipitações, as águas voltaram a subir.

• Vale do Taquari: há 13 dias aconteceu a primeira enchente no local, devastando casas, comércios, alagando ruas e deixando pessoas ilhadas. Com o tempo, a água baixou e os moradores começaram a ter esperanças para a reconstrução, mas o que eles não contavam era que as chuvas voltariam e as águas tomariam a cidade toda de novo. De domingo (12) para segunda (13), o Rio Taquari subiu quase 15 metros.

A situação não é diferente em Porto Alegre, durante a última semana foi possível ver que as águas do Guaíba tinham baixado de 5,35 metros para 4,64 metros no dia 11 de maio. Porém, as novas chuvas podem fazer com que ele volte a encher, batendo um novo recorde e chegando a 5,5 metros.

💧Essa tendência de aumento se dá por causa das bacias hidrográficas que desaguam nele: rios Taquari, Caí, dos Sinos e Gravataí. Logo, se chove em algum desses rios, o Guaíba também vai receber essa quantidade de água. O Taquari, por exemplo, atingiu o seu pico no final de semana e as águas começaram a chegar no início da semana no Lago.

As ruas da capital gaúcha seguem inundadas e novas barreiras estão sendo feitas para evitar que as águas invadam. Um novo bairro precisou ser evacuado, contabilizando mais de 14 mil pessoas em abrigos na cidade. A situação ficou pior porque nesta terça, dia 14 de maio, Porto Alegre marcou a menor temperatura do ano, sendo 11ºC durante a madrugada e a manhã. 

⚠️Até o momento, a Defesa Civil do estado contabilizou 148 mortes, 124 desaparecidos e 806 feridos. Atualmente 615,4 mil pessoas estão fora de casa, sendo 76,8 mil em abrigos e 538,5 mil em casa de amigos e parentes. 140 trechos de rodovias ainda seguem bloqueados.

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