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não acaba nunca? ☀️
Apesar de o verão já ter acabado, uma nova semana e um novo recorde de calor global. Nos últimos 12 meses já ultrapassamos em 1,58oC os níveis de temperatura pré-industriais. E agora, o que podemos fazer?
O que você vai ver hoje?
🚲Bikes chegando na frente: carros dão lugar a bicicletas em Paris
🐚 Perigo em alto mar: mundo enfrenta 4º evento de branqueamento dos corais
🦄 Já ouviu falar em Unicórnios sociais? Entenda como o ESG pode impulsionar surgimento de startups bilionárias
🐧A natureza em seu ápice: momentos raros de pinguins registrados em vídeo!
🌐 Brasil elege oito frentes para ajudar potências mundiais com as finanças climáticas
Bikes chegando na frente: carros dão lugar a bicicletas em Paris
MUNDO

Imagem | Euronews.green
🚲Andar de carro em Paris se tornou algo pouco convencional. Um novo relatório da agência de planejamento urbano Institut Paris Region (IPR) mostrou que os parisienses utilizam as bicicletas em 11,2% de suas viagens dentro da cidade. Enquanto isso, a utilização dos carros caiu para apenas 4,3%.
Andar em transportes públicos e caminhar ainda são as formas mais populares de se locomover pela capital francesa, 53,3% e 30% respectivamente. Mas esses dados representam um grande aumento da adesão pelas bikes, já que o mesmo relatório apontava que em 2010 essa porcentagem era de apenas 3%.
Subúrbio: apesar do centro de Paris possuir alternativas de transporte sustentável, as áreas suburbanas da cidade ainda dependem muito de viagens com carros. São quase metade de todas as viagens feitas com automóveis e esses números vão aumentando à medida que as áreas são mais afastadas.
🚫Vale lembrar que nos últimos anos o governo parisiense vem reprimindo gradualmente a circulação de veículos no centro da cidade, o que tem contribuído para o aumento de transportes alternativos. Inclusive, os automóveis mais poluentes à base de gasolina e diesel serão proibidos de circular por lá a partir de 2025.
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Perigo em alto mar: mundo enfrenta 4º evento de branqueamento dos corais
MUNDO

Imagem | Um só planeta
🐚Estudos mais recentes dos cientistas da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês) mostraram que o mundo está passando pelo 4º evento global de branqueamento de corais. Este é o segundo em apenas 10 anos.
O que é? O branqueamento de corais é um fenômeno que acontece quando a temperatura dos oceanos aumenta acima do normal. Os corais são excessivamente sensíveis às altas temperaturas e com isso eles vão perdendo as algas que lhes dão nutrientes e cores. Assim acontece o branqueamento.
🌊O evento foi considerado em nível global porque foi observado um branqueamento significativo nas três bacias oceânicas (Atlântico, Pacífico e Índico) em um período de 365 dias, de fevereiro de 2023 a abril de 2024.
Desde o início de 2023 o fenômeno foi registrado na Flórida, nos Estados Unidos, no Caribe, no Brasil, no Pacífico Tropical Oriental, na Grande Barreira de Corais da Austrália, nas grandes áreas do Pacífico Sul, no Mar Vermelho, no Golfo Pérsico e no Golfo de Aden. Em algumas partes do Oceano Índico também houve confirmações.
☀️O branqueamento de corais continuará cada vez mais frequente e severo à medida que as temperaturas dos oceanos continuarem a aumentar. Cientistas do NOAA apontam que quanto mais graves e prolongados forem esses eventos, maior será a mortalidade de corais, prejudicando vários recifes e ecossistemas.
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Já ouviu falar em Unicórnios sociais? Entenda como o ESG pode impulsionar surgimento de startups bilionárias
ESG

Imagem | Estadão
🤩Em meio aos últimos anos de incerteza para as startups, 2024 vem trazendo boas perspectivas para o aparecimento de novos unicórnios, principalmente voltados ao setor social e com agenda ESG.
O que é? Os unicórnios no setor empresarial são startups avaliadas em US$ 1 bilhão, aproximadamente R$ 4,95 bilhões, antes de abrirem capital na Bolsa de Valores. Quando elas oferecem um impacto positivo na sociedade e no meio ambiente elas ainda recebem o nome de unicórnios sociais.
🌱Especialistas afirmam que o surgimento dessas empresas pode se potencializar nos próximos anos com soluções para problemas socioambientais enfrentados pelo Brasil. Esse seria o principal foco delas.
Brasil no topo: na América Latina existem 20 potenciais startups para atingirem o status de unicórnio em 2024. Destas, 12 são brasileiras, mas nem todas são focadas no impacto social. A grande maioria se dedica aos setores tecnológicos e financeiros, mas 4 das principais exercem influência positiva no país.
As 12 candidatas brasileiras ao status de unicórnio são: Blip, Petlove, Órigo Energia, Omie, Cerc, SolFácil, Buser, CRMBonus, QI Tech, Stark Bank, Tractian e Mottu. As outras oito latinas são 99 minutos, Karvi, Frubana, Justo, Klar, Xepelin, Tul e Pomelo.
📲Apesar da grande maioria ter outros focos, elas têm o potencial de impulsionar outras empresas e startups, que, por sua vez, podem estar inseridas no setor ambiental. Especialistas afirmam que há uma combinação potente entre a união social e a inovação das startups.
Tendências: uma pesquisa do Estadão mostrou que há uma crescente de startups de impacto social, mostrando que 29% das empresas estão diretamente associadas a uma estratégia para a mudança.
🌐Outro fator que acelera esse crescimento é que grandes empresas e governos precisam de soluções para encarar as mudanças climáticas e assim estão engajadas em fomentar uma economia de baixo carbono. Isso fez com que surgissem novos empreendimentos com o foco principal no impacto social.
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A natureza em seu ápice: momentos raros de pinguins registrados em vídeo!
BIODIVERSIDADE
🐧Imagine que você está observando uma colônia de filhotes de pinguins, aproximadamente 700, e do nada, eles pulam de um penhasco de 15 metros de altura. Sim, esses serzinhos tiveram a proeza de fazerem isso e felizmente saíram ilesos. A façanha foi registrada pela equipe de filmagem da National Geographic em passagem pela Baía de Atka na Plataforma de Gelo Ekstrom, na Antártida.
Brasil elege oito frentes para ajudar potências mundiais com as finanças climáticas
BRASIL

Imagem | Um só planeta
🌎Em 2024, o Brasil tem gerado altas expectativas para destravar e acelerar os esforços e investimentos dos países do G20 para o combate às mudanças climáticas. A partir disso, um grupo de quatro entidades elaborou um relatório com oito frentes que podem ser impulsionadas pelo país.
O que é? O G20 é um grupo de países com as maiores economias mundiais que promovem fóruns e debates para o amadurecimento e fortalecimento da arquitetura financeira internacional. Com isso vários temas para o desenvolvimento sustentável são colocados em pauta.
📑O documento em questão foi denominado como “Fortalecendo o financiamento climático: o caminho da presidência brasileira do G20 até a COP30” e escrito pelo Instituto do Clima e Sociedade (iCS), Climate Policy Initiative (CPI), Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) e think tank dinamarquês CONCITO.
Entre as principais frentes que o Brasil pode auxiliar para fortalecer a entrega do financiamento climático estão:
Criação de plataformas colaborativas para facilitar a geração de investimentos de alta qualidade com potenciais investidores de diversas fontes de financiamento;
Compartilhamento de riscos e utilização de instrumentos de gestão de riscos;
Tributação internacional para investimento no desenvolvimento e nas ações climáticas em grande escala;
Avançar na discussão sobre o Novo Objetivo Quantificado Coletivo sobre Financiamento Climático (NCQG) na COP29.
💰Os autores pretendem, com essas ações, impulsionar grandes economias para a solução dos financiamentos climáticos mais equitativos e eficazes. Vale destacar que a busca por esses investimentos passa pelos setores públicos e privados, e que eles ajudam a construir instrumentos flexíveis para poder alavancar a captação de dinheiro.
Uma das sugestões do relatório, por exemplo, se refere ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Segundo ele, o Brasil poderia ajudar no desempenho do FMI, sugerindo revisões do seu papel, avaliação da exposição fiscal e das reformas, além de promover um papel mais significativo na regulação do sistema financeiro.
⚠️O relatório busca apresentar uma discussão de como podem ser desenvolvidos instrumentos financeiros para a gestão de risco e assim permitir o financiamento de projetos de larga escala que são interessantes, rentáveis, dão retorno e podem ser percebidos como de baixo risco.
O Brasil busca com essa participação mais enfática promover um momento de reflexão e, posteriormente, deixar um legado “de uma discussão mais sofisticada de como pensar quais os instrumentos financeiros”, destaca Maria Netto, diretora executiva do Instituto Clima e Sociedade (ICS).
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