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nem todo ouro reluz
Por trás da mineração, uma rede bilionária de corrupção coloca a natureza em risco. Quer saber do que estamos falando? Vem com a gente no meionews de hoje
O que você vai ler hoje:
⛏️ Minas à venda? PF descobre rede de corrupção e mineração ilegal bilionária
🌱 Autocultivo: quando o cuidado pessoal floresce junto à natureza
🌳 Amazônia, a floresta que 65% dos brasileiros ainda não conhecem
⚡ Em Barcarena, Caroço de açaí não vai pra lixeira, vira energia e corta CO₂
👗 Quem suja paga! Fast-fashion terá de arcar com o fim das roupas na UE
Minas à venda? PF descobre rede de corrupção e mineração ilegal bilionária
MEIO AMBIENTE

Foto: https://g1.globo.com/
A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (17) a Operação Rejeito, que revelou como funcionava uma rede de mineração ilegal bilionária em Minas Gerais. O grupo utilizava empresas de fachada e “laranjas” para ocultar os verdadeiros donos, falsificava documentos e pagava propina a servidores públicos.
Tudo para explorar minério de ferro sem autorização, inclusive em áreas de grande valor ambiental, como a Serra do Curral, cartão-postal de Belo Horizonte.
Segundo as investigações, o esquema tinha diferentes núcleos: empresários que articulavam contatos políticos, investidores que injetavam recursos para dar aparência de legalidade, advogados que elaboravam pareceres e contratos, além de servidores que recebiam propina para liberar licenças em tempo recorde.
A PF aponta o empresário Alan Cavalcante do Nascimento como líder da organização e o ex-deputado João Alberto Paixão Lages como sócio oculto.
💬 Para os investigadores, trata-se de um caso de “corrupção sistêmica”, onde interesses privados se infiltraram na máquina pública para transformar o patrimônio mineral em fonte de lucro ilícito.
Autocultivo: quando o cuidado pessoal floresce junto à natureza
PATROCINADO

🍃Em meio à correria do dia a dia, cultivar presença se torna um ato de resistência e de amor. É nesse contexto que a Livealoe convida você a enxergar o Autocultivo como uma prática que vai além da estética: é um gesto de respeito, equilíbrio e conexão entre corpo, mente e ambiente.
Assim como um jardim precisa de atenção diária para florescer, nosso bem-estar também se fortalece quando nutrimos a pele, o cabelo e o coração com escolhas conscientes. Ao adotar rotinas de autocuidado coerentes, resgatamos a simplicidade de estar presente em cada gesto e cultivamos não apenas beleza, mas também serenidade interior.
🫶A filosofia da Livealoe nasce desse encontro: oferecer produtos biocompatíveis, em harmonia com a essência da natureza, para que cada cuidado seja também um ato de reconexão com a vida em sua forma mais pura.
Neste Setembro Amarelo, a marca reforça a metáfora do jardim como aliado da saúde psíquica e emocional. Cuidar de uma planta é cuidar de si. Cultivar é respeitar. E, nesse caminho, a Livealoe está ao seu lado, inspirando uma beleza que floresce de dentro para fora.
🌿 Descubra mais sobre o autocultivo e conheça os produtos Livealoe.
Amazônia, a floresta que 65% dos brasileiros ainda não conhecem
CLIMA
A Amazônia segue distante e misteriosa para a maioria dos brasileiros. É o que revela a pesquisa “O que o Brasil pensa da Amazônia”, da ASSOBIO em parceria com a FutureBrand São Paulo, com dados da Timelens e financiamento do Fundo Vale. O estudo será apresentado em 22 de setembro, durante a Climate Week, em Nova York.
Destaques do levantamento:
65% afirmam não conhecer a região;
64% reconhecem sua biodiversidade única;
59% veem a Amazônia como orgulho nacional;
56% associam a floresta ao desmatamento ilegal.
O estudo mostra potencial de engajamento via bioeconomia: apenas 34% conhecem o termo, mas 82% acreditam ser possível desenvolver economicamente a Amazônia sem destruí-la. Além disso, 83% afirmam que consumir produtos amazônicos apoia comunidades locais.
Barreiras existem: 54% não encontram os produtos facilmente e 34% não sabem identificá-los. Mesmo assim, 42% demonstram interesse, principalmente em alimentos (84%) e cosméticos (80%), com selos e certificações sendo essenciais (84%).
O lançamento internacional da pesquisa ocorrerá na sede do Banco do Brasil, em Nova York, durante a Climate Week.
Em Barcarena, Caroço de açaí não vai pra lixeira, vira energia e corta CO₂
ENERGIA

Em Barcarena (PA), um projeto inovador transforma o caroço de açaí, antes descartado de forma irregular, em energia limpa para a indústria. Desde 2015, a mineradora Artemyn e a ComBio já reaproveitaram mais de 153 mil toneladas desse resíduo, evitando a emissão de cerca de 265 mil toneladas de CO₂.
O caroço da fruta agora gera energia renovável para a planta industrial de beneficiamento de caulim da Artemyn. A biomassa substitui aproximadamente 40% da matriz térmica da empresa, representando uma economia de 1.000 toneladas de combustível fóssil por mês e redução nos custos operacionais. O material é coletado de fornecedores certificados da região, garantindo continuidade e qualidade na produção.
Além do impacto ambiental, o projeto movimenta a economia local, criando novas fontes de renda para catadores, transportadores e pequenas empresas envolvidos na coleta e logística do resíduo. A iniciativa também incentiva práticas mais responsáveis de gestão de resíduos em toda a região.
💡 A ComBio mantém um rigoroso controle sobre os fornecedores de biomassa, garantindo que práticas de sustentabilidade, segurança e responsabilidade social sejam seguidas em toda a cadeia.
Quem suja paga! Fast-fashion terá de arcar com o fim das roupas na UE
ESG
A União Europeia está dando um choque de realidade na indústria da moda. A partir de 2027, marcas de todos os tamanhos terão de assumir os custos de recolher, triar e reciclar roupas, calçados, cobertores e até colchões.
A lei, chamada de Responsabilidade Estendida do Produtor (EPR), é uma espécie de “imposto da economia circular” e mira principalmente a fast-fashion, que descarta roupas em ritmo acelerado. Pequenas empresas ganham um ano extra para se adequar às regras.
📊 Hoje, a UE produz cerca de 12 milhões de toneladas de resíduos têxteis por ano, mas apenas 1% é reciclado. Cada europeu compra, em média, 19 kg de roupas em 2022, e 12 kg acabam descartados, muitas vezes em aterros ou incinerados.
A legislação também traz incentivos inteligentes: peças duráveis e fáceis de reciclar podem ter descontos, enquanto roupas de curta duração e difíceis de reaproveitar pagarão taxas mais altas.
💡 A legislação estabelece que as marcas sejam responsáveis pelo destino final das roupas, definindo taxas conforme a durabilidade e reciclabilidade dos produtos.

