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Guerra climática 💥
Enquanto a temperatura mundial aumentou 1,1°C entre 1950 e 2017, em Israel e na Palestina, o aumento foi de 1,5°C. Além das guerras, as regiões ainda enfrentam muitos desastres naturais e alterações climáticas extremas.
O que você vai ver hoje?
🌡️Como a guerra entre Israel e Hamas está impactando a crise climática
🌳Banco do Brasil negocia pela primeira vez crédito de carbono no mercado internacional
💼Pesquisas sobre desigualdade de gênero leva Prêmio Nobel de Economia
Como a guerra entre Israel e Hamas está impactando a crise climática
MUNDO

( Imagem | Soldados embarcando em avião de guerra)
A guerra entre Israel e o Hamas vem perdendo muito mais que vidas inocentes, mas pode também ser um novo obstáculo para a guerra climática que estamos enfrentando em todo o mundo. ⏳
Isso porque, entre os empecilhos para os avanços no combate à crise climática descritas na COP28 estão:
o histórico controverso do presidente Sultão Al Jaber, dos Emirados Árabes Unidos, onde será realizada a conferência: ele é chefe de uma petrolífera estatal do país asiático;
o embate histórico entre os países ricos e em desenvolvimento para saber quem vai arcar com as mudanças necessárias para amenizar os desastres;
e agora a guerra entre Israel e Hamas que exigiu auxílio financeiro dos Estados Unidos que poderia ter sido destinado para ações em prol do clima global.
A situação ainda se agrava com a rivalidade política enfrentada nos EUA, onde os republicanos, oposição do presidente Joe Biden, controlam a Câmara dos representantes americanos que votam ou não a favor de políticas.
⚖️E, de acordo com o analista climático do Washington Post, Timothy Puko, como os republicanos raramente são a favor de gastos climáticos, a guerra pode tornar-se uma “desculpa” para investir em gastos militares nos países aliados.
Ainda, é possível aumentar a desconfiança dos países desenvolvidos quanto aos esforços da COP28, em que todos os países devem entrar em um acordo. A situação mundial sugere que países pobres e vulneráveis estão frustrados com o nível de ajuda militar para as guerras, enquanto desastres causados por alterações climáticas não recebem o mesmo apoio.
❓ Entretanto, funcionários do Congresso afirmam que Biden segue na tentativa de viabilizar recursos para a ajuda climática internacional. Porém, há temores de que esse auxílio tenha que ser retirado em valores menores de outros programas em andamento, caso o novo orçamento dos EUA não seja aprovado a tempo.
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Banco do Brasil negocia pela primeira vez crédito de carbono no mercado internacional
BRASIL

(Imagem | Sede do BB, em Brasília)
Um momento histórico para o ecossistema brasileiro: o Branco do Brasil comprou 5 mil créditos de carbono do Projeto Envira Amazônia, programa que protege mais de 200 mil hectares da Floresta Amazônica.
O que isso significa? Cada crédito de carbono adquirido equivale a 1 tonelada de gás carbônico (CO2) ou de outros gases geradores de efeito estufa que deixaram de ser lançados na atmosfera. 🏭
💸A transação piloto serviu como teste para validar o novo modelo de negócios do BB que tem certificação e busca colaborar com a redução do desmatamento, da degradação e ainda destinar parte dos recursos para comunidades locais.
O Banco está se aprimorando para tornar-se referência no mercado de carbono, tanto apoiando o desenvolvimento de projetos geradores de crédito, como com a compra e venda desses ativos. O órgão ainda ajuda assessora a formulação de inventários de emissões de gases efeito estufa. 🌡️
O investimento na sustentabilidade também vem sendo aplicado dentro da sua estrutura organizacional com a criação de uma unidade estratégica de boas práticas ambientais, sociais e de governança na instituição. Foram pactuados 12 compromissos para um futuro mais sustentável e a principal meta é conservar ou reflorestar 1 milhão de hectares até 2025.
O Projeto Envira Amazônia é operado no mercado secundário pelo banco francês BNP Paribas, e a venda para o Standard Chartered Bank no exterior. Isso significa que por meio da transação, o Banco do Brasil tornou-se financiador do projeto.
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Pesquisas sobre desigualdade de gênero leva Prêmio Nobel de Economia
ATITUDE

(Imagem | Claudia Goldin acaba de receber o Prêmio Nobel de Economia de 2023)
👩 O mercado de trabalho para as mulheres foi tema das pesquisas de Claudia Goldin, professora de Harvard e terceira ganhadora mulher do Prêmio Nobel de Economia de 2023, desde 1969.
Goldin ainda foi a primeira mulher a titular do departamento de Economia de Harvard e a primeira a realizar uma pesquisa abrangente sobre a participação da mulher no mercado de trabalho que vem sendo realizada ao longo de 20 anos.
A desigualdade de gênero é o principal foco das pesquisas, em que são discutidos os modelos de trabalhos mais ou menos flexíveis, principalmente voltados às condições de trabalho que se adequam com a maternidade, como é o caso do home office. ♀️♂️
As pesquisas ainda destacam a desigualdade dentro de casa, quando os cuidados domésticos e familiares não possuem equilíbrio, sobrecarregando ainda as mulheres e gerando dúvidas sobre o seu comprometimento com o trabalho, o que, consequentemente, tende a refletir na remuneração e nos cargos.
Ainda, essa discussão sobre o trabalho flexível deve ser pauta do futuro do trabalho remoto, com o objetivo de abranger as implicações sociais da sua permanência ou fim. 💻
O trabalho do Goldin ainda foi reconhecido por reunir mais de 200 anos de dados dos Estados Unidos, “o que lhe permitiu demonstrar como e porquê as diferenças de gênero nos rendimentos e nas taxas de emprego mudaram ao longo do tempo”, destacou a publicação oficial da divulgação do Prêmio Nobel.
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