água doce + salgada = energia

Do encontro entre água doce e salgada, o Japão inaugura sua primeira usina osmótica ⚡. Uma inovação que promete energia limpa e contínua, e que você entende melhor na news de hoje

O que você vai ler hoje:
🌊 Japão transforma o encontro de água doce e salgada em energia limpa
🌱 Belém transforma resíduos em adubo e estreia sistema público de compostagem
📱 Destaque da rede vizinha
💨 Virada de vento: Trump mira e paralisa planos da Iberdrola em Massachusetts

Japão transforma o encontro de água doce e salgada em energia limpa

CLIMA

Fukuoka, no Japão, recebeu a primeira usina osmótica do país, a segunda em operação no mundo. A instalação transforma a salmoura resultante da dessalinização em eletricidade, explorando o encontro entre água doce e salgada como fonte de energia limpa e contínua ⚡.

O projeto deve gerar cerca de 880 mil kWh por ano, quantidade suficiente para abastecer aproximadamente 2,5 mil residências ou sustentar o funcionamento de uma fábrica de dessalinização. O aproveitamento desse subproduto aumenta a eficiência dos processos já existentes, dando novo uso à salmoura.

Entre os diferenciais está a produção ininterrupta, que ocorre independentemente das condições climáticas 🌍. Isso garante estabilidade energética, característica incomum em outras fontes renováveis.

Ainda há limitações técnicas: parte da energia se perde durante o bombeamento e pela fricção nas membranas. No entanto, avanços em bombas e materiais filtrantes já reduzem essas perdas e apontam para um potencial crescente dessa tecnologia, que pode ter papel relevante no futuro da geração de energia sustentável ♻️.

Belém transforma resíduos em adubo e estreia sistema público de compostagem

MEIO AMBIENTE

Belém acaba de dar um passo importante na agenda da sustentabilidade com a inauguração do primeiro sistema público de compostagem da cidade. A iniciativa tem como objetivo transformar restos de comida, podas de árvores e folhas em adubo, reduzindo o volume de resíduos destinados aos aterros e ajudando a conter as emissões de gases de efeito estufa.

A nova unidade chega equipada com um tambor rotativo mecânico, tecnologia que permite processar até 180 toneladas de resíduos por mês. O funcionamento começa em um momento simbólico: antes da realização da COP30, conferência do clima que terá Belém como sede em 2025 🌍.

O programa é fruto da colaboração entre Instituto Pólis, Global Methane Hub, Ministério do Meio Ambiente e Prefeitura de Belém.

Um diferencial está na participação dos catadores de recicláveis, que terão espaços dedicados e acesso a capacitação técnica contínua, fortalecendo a inclusão social.

♻️ O adubo produzido será destinado à agricultura familiar, promovendo a produção local, reduzindo desperdícios, gerando renda e contribuindo para práticas mais sustentáveis em toda a região.

Destaque da rede vizinha

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Virada de vento: Trump mira e paralisa planos da Iberdrola em Massachusetts

CLIMA

A administração Trump sinalizou a intenção de revogar licenças já concedidas para a construção de dois parques eólicos offshore, os projetos New England Wind 1 e 2, operados pela Avangrid, subsidiária da espanhola Iberdrola.

Juntos, os empreendimentos têm capacidade prevista de gerar 2 gigawatts de energia renovável, suficiente para abastecer cerca de 1 milhão de residências, e poderiam evitar a emissão de quase 4 milhões de toneladas de CO₂ por ano. Além do impacto ambiental, os projetos representam R$44 bilhões em investimentos e a criação de milhares de empregos diretos e indiretos, fortalecendo a economia local.

💬 Até o momento, a justificativa oficial da administração segue vaga, mas especialistas associam a decisão a uma postura conhecida da atual gestão, que tem desacelerado e revertido políticas pró-renováveis nos EUA.

Enquanto isso, sindicatos, governadores e organizações ambientais já se mobilizam, considerando até medidas legais para contestar a decisão, mostrando a relevância estratégica desses projetos no futuro da transição energética no país.