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contagem regressiva
COP30 à vista e o planeta em modo alerta. Da moda à energia solar, o que o Brasil está fazendo (ou não) pelo clima? Entenda tudo no meionews de hoje
O que você vai ler hoje:
🌞Do lixo à luz: Rio inaugura o Solário Carioca sobre antigo aterro sanitário
🌍 Quase lá: Brasil reduz 16,7% das emissões em 2024, ficando a um passo da meta climática
🌱Manchetes pelo Brasil em um minuto
👗 Moda brasileira ainda engatinha na transparência climática
Do lixo à luz: Rio inaugura o Solário Carioca sobre antigo aterro sanitário
ENERGIA

(Imagem: Divulgação / O Globo)
Um antigo aterro sanitário em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, acaba de se transformar em símbolo de inovação e sustentabilidade. O terreno de 200 mil m², desativado desde os anos 1990, abriga agora o Solário Carioca, a primeira usina solar pública da cidade.
Com 9.214 placas fotovoltaicas, o complexo gera 5 megawatts por dia, energia suficiente para abastecer 15 UPAs ou 45 escolas públicas, representando uma economia de R$ 2 milhões por ano nas contas municipais ⚡. O projeto nasceu de uma parceria público-privada com apoio do C40 e da Agência Alemã GIZ, e terá duração de 25 anos 🌱.
Inspirado em iniciativas da Alemanha e de Curitiba, o Solário mostra como áreas degradadas podem ser reaproveitadas para gerar energia limpa e impulsionar o compromisso climático do Rio. Até 2028, a prefeitura pretende criar novos solários e alcançar 20 megawatts de geração própria ✨.
“Transformamos um antigo aterro em um polo de inovação e energia sustentável”, afirmou o prefeito Eduardo Paes.
Quase lá: Brasil reduz 16,7% das emissões em 2024, ficando a um passo da meta climática
CLIMA

(Imagem: Divulgação / Reset)
O Brasil registrou em 2024 sua maior queda nas emissões de gases de efeito estufa desde 2009, com uma redução de 16,7%, impulsionada principalmente pela queda do desmatamento na Amazônia 🌳. O avanço marca um respiro após anos de alta nas taxas de destruição florestal, e reforça o impacto direto das políticas ambientais no controle das emissões.
Ainda assim, o país deve ficar abaixo da meta estabelecida na NDC de 2025, compromisso firmado com a ONU para conter o aquecimento global a 1,5 °C. Segundo especialistas, embora o corte seja expressivo, ele não é suficiente para compensar o aumento das emissões em outros setores, como energia, agropecuária e transporte 🚜⚡.
O resultado mostra que o Brasil está no caminho certo, mas precisa acelerar a transição para uma economia de baixo carbono, investir em energias limpas e fortalecer o combate ao desmatamento ilegal. 🌱
Mais do que um bom desempenho anual, o desafio é garantir que essa tendência de queda se mantenha e que o país cumpra, de fato, o papel de liderança climática que promete ocupar na próxima década. ⏳
Manchetes pelo Brasil em um minuto
GIRO DE NOTÍCIAS

Belém vira capital simbólica do Brasil durante a COP30
O presidente Lula sancionou a lei que transforma Belém na capital simbólica do Brasil entre 10 e 21 de novembro, período em que a cidade sediará a COP30. A medida, de caráter simbólico, permite que atos oficiais dos três poderes sejam assinados com o nome de Belém, reforçando o papel da Amazônia como centro do debate climático mundial.
Prefeitos do mundo se unem por ação climática no Rio
A Cúpula Mundial de Prefeitos da C40 começou no Rio de Janeiro reunindo líderes de mais de 300 cidades para discutir ações práticas contra a crise climática. O encontro, que antecede a COP30 em Belém, reforça o protagonismo das cidades na implementação de políticas ambientais, de redução de emissões a adaptação urbana e mostra que a transição verde também pode gerar empregos e crescimento local.
Moda brasileira ainda engatinha na transparência climática
MODA

Um novo estudo do Fashion Revolution Brasil revela que quase metade das 60 maiores marcas de moda do país ainda não divulga dados sobre suas ações de transição climática 🌎. Em um setor conhecido pelo alto impacto ambiental, a falta de transparência mostra o quanto o discurso sustentável ainda está distante da prática.
Poucas empresas tornam públicas metas de redução de emissões, rastreabilidade da cadeia produtiva ou compromissos com energia renovável. Grande parte se apoia em campanhas de marketing verde, sem detalhar indicadores ou resultados concretos.
O levantamento também destaca que a moda brasileira avança de forma desigual: enquanto algumas marcas ampliam relatórios de sustentabilidade e buscam certificações, outras permanecem totalmente opacas, inclusive grandes nomes do mercado. ⚠️
Mais do que tendência, a transparência climática começa a se tornar uma exigência global. E o setor da moda, que vive de imagem, pode em breve descobrir que o silêncio custa caro.