Bota casaco, tira casaco... 🌡️

Hora de repensar as atitudes e decisões que podem influenciar o futuro do mundo sustentável, já que no Brasil as coisas andam meio complicadas...

O que você vai ver hoje?

⚡Tiraram da tomada: falta de incentivo adia eletrificação dos carros no Brasil
👀Pegos na malha fina: Reino Unido terá imposto sobre carbono a partir de 2027
🥗Bela Gil e Alex Atala se associam a suplemento feito com ingredientes amazônicos

Tiraram da tomada: falta de incentivo adia eletrificação dos carros no Brasil

BRASIL

Imagem | Autopapo

Nos últimos dias, decisões tomadas pelo Governo Federal e o Congresso adiaram a eletrificação dos carros no Brasil. Isso porque, a ideia é valorizar o comércio local de automóveis, que no momento são em grande parte abastecidos com combustíveis fósseis. 🚘

Há ainda uma problemática de não haver incentivo aos carros elétricos, deixando sob responsabilidade das concessionárias decidirem em quais modelos deixarão disponíveis para o comércio. Isso também deixa o consumidor responsável por escolher o melhor de acordo com as suas condições.

💸As medidas tomadas pelos governantes aumentam o valor dos impostos de importação de carros elétricos e prorrogam o incentivo aos carros à combustão no Nordeste e no Centro-Oeste. E sabe o que é pior? Estávamos abrindo espaço para o público conhecer as novas tecnologias e, consequentemente, as alternativas sustentáveis.

O imposto subirá de 0 a 10% já em janeiro e até 2026, a alíquota voltará a 35%, como era a oito anos atrás. Já no caso dos incentivos às montadoras locais, o governo deu um incentivo a mais para continuar a produção até 2032, independente do tipo de combustível.

⛽Porém, mais uma vez, o comércio local é tradicionalmente voltado aos carros à combustão. Houve uma discussão sobre incentivos aos carros híbridos e elétricos, porém chegou-se ao consenso que seria um jogo injusto entre as montadoras.

  • Contextualizando: a produção de carros elétricos em países emergentes, como é o caso do Brasil, é um desafio, pois suas peças, montagem e combustível se diferem de um carro a combustão. Isso porque todos os equipamentos precisam ser adaptados à bateria e no caso, essa é uma tecnologia nova que ainda não tem muito espaço no país

  • Dói no bolso: os carros elétricos ainda são veículos caros, pois são importados, uma vez que os materiais necessários para sua montagem não existem no Brasil. Isso mostra que é mais barato para as montadoras permanecerem com o que é certo, do que apostar no duvidoso, sendo que a grande parte da população brasileira não teria condições de comprar um carro de aproximadamente R$ 200 mil.💵

Esse é mais um capítulo da grande jornada da eletrificação no Brasil… 🚗

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Pegos na malha fina: Reino Unido terá imposto sobre carbono a partir de 2027

MUNDO

Imagem | Um só planeta

⛓️Era uma vez: empresas que importam matéria-prima (como aço, ferro, cimento e cerâmica) de outros países terão que pagar imposto sobre o carbono desses materiais no Reino Unido, o que antes não acontecia. Essa medida foi tomada após o fenômeno “fuga do carbono”, que basicamente se tratava de comprar produtos mais baratos e poluentes fora do país.

  • Contextualizando: alguns países não colocam imposto sob a quantidade de carbono que as empresas emitem, o que acaba barateando a matéria-prima. Enquanto isso, o mercado local que já possui essa taxa acaba sendo “sabotado”. A ideia é que o próprio Reino Unido comece a cobrar um valor para importar esses materiais, para assim se equiparar ao comércio local.

🏭De acordo com o chanceler Jeremy Hunt, “esta taxa garantirá que os produtos estrangeiros com utilização intensiva de carbono enfrentem um preço de carbono comparável aos produzidos no Reino Unido, para que os nossos esforços de descarbonização se traduzam em reduções nas emissões globais”.

O valor cobrado pelo Mecanismo de Ajuste Fronteiriço de Carbono (CBAM, na sigla em inglês) dependerá da quantidade de carbono emitido para a produção daquele produtos, bem como da diferença entre o preço do carbono aplicado no país de onde está sendo importado e o preço do material equivalente produzido no Reino Unido. 💰

  • Prazos: a ideia foi muito bem recebida pelos comerciantes do Reino Unido, mas o prazo para início de vigência, em 2027, tem preocupado. Isso porque uma medida semelhante será adotada um ano antes pela União Europeia. Clique aqui e entenda melhor.

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Bela Gil e Alex Atala se associam a suplemento feito com ingredientes amazônicos

ESG

Imagem | Reset

🌳Bela Gil e Alex Atala são dois renomados chefs de cozinha conhecidos por apoiarem o consumo de alimentos naturais. Desta vez, eles se associaram à foodtech Mazô Maná, com sede em Altamira, no Pará, para o desenvolvimento e lançamento de um super shake com ingredientes da Floresta Amazônica.

O produto é um complemento alimentar feito de açaí, babaçu, cacau, cajá, camu-camu, castanha-do-pará, cogumelos, cumaru, cupuaçu, graviola, murici, pimenta cumari e pupunha, todos originários da Amazônia. Ele ainda possui leite de coco e semente de abóbora que são cultivados em outras regiões. 

🥤O objetivo central do produto é valorizar a biodiversidade da floresta e apoiar a comunidade local, visto que 10% do capital da foodtech será destinada aos povos tradicionais e as cooperativas extrativistas que auxiliaram no fornecimento dos insumos. 

O shake é uma inovação que pretende atingir principalmente pessoas com alimentação vegana, conscientes da sua alimentação, ativistas e ligadas à causa amazônica e à emergência climática.

  • Curiosidade: para quem não sabe Bela GIl é filha de Gilberto Gil, grande cantor da música popular brasileira. Atualmente Bela é culinarista e apresentadora de um programa de televisão no canal GNT.

O empreendimento faz parte do nicho de foodtechs que vem crescendo no Brasil com o intuito de difundir comidas mais orgânicas, vegetarianas e veganas em prol do meio ambiente. 🌱

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