A Amazônia pede socorro ⚠

Nada de novo, infelizmente...

O que você vai ver hoje?

🔥Onda de incêndios na Amazônia forma fumaça densa em Manaus
⛈️Temporal em São Paulo alerta mais uma vez para o planejamento climático
🏘️O potencial regenerativo das obras: entenda o que é

Manaus sufocando em meio à fumaça

BRASIL

(Imagem | G1)

🌫️A seca histórica da Amazônia tornou-se pior com o aumento dos incêndios, causando uma nuvem de fumaça que a mais de uma semana tomou Manaus. Essa é a segunda vez que a cidade passa por esse problema que, segundo o Ibama, é resultado de queimadas provocadas por agropecuários.

Em outubro aconteceu a primeira onda de fumaça e, agora, de acordo com o monitoramento da qualidade do ar da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), que considera um ar péssimo quando o índice está entre 125 e 160, nos últimos dias chegou a 600 na Zona Sul de Manaus e ficou entre 200 e 400 na Zona Leste.

O perigo🔥: nos últimos três meses o Amazonas somou mais de 15 mil focos de incêndio. Outubro, inclusive, foi o pior mês em relação aos incêndios dos últimos 25 anos, o que obrigou o Estado a entrar com um decreto de Emergência Ambiental.

  • Contextualizando: além das queimadas irregulares, a situação se agrava com a seca do Rio Negro, que registrou a pior vazante em mais de 120 anos, afetando mais de 600 mil pessoas, e a continuidade do fenômeno El Niño que minimiza a quantidade de chuvas em dezembro e aumenta a seca.

📍Perigos da qualidade do ar: a péssima qualidade do ar é extremamente prejudicial à saúde. No dia 5 de novembro, os altos níveis de poluição de Deli, capital da Índia, fez com que as escolas locais fossem fechadas. No dia, o índice da qualidade de ar da cidade registrava 471, enquanto o valor considerado bom é de até 50.

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Três dias sem luz na maior cidade do Brasil

CLIMA

(Imagem | Reset)

⛈️Cada dia que passa está mais frequente na vida dos brasileiros os noticiários relatando tragédias e estragos causados por temporais, como no sul e sudeste, e pela seca, ou o que vem acontecendo no norte. Na última sexta-feira (3), a tragédia mais recente acometeu o estado de São Paulo e deixou sete mortos e milhares de pessoas sem energia durante dias.

O que antes era considerado caso isolado e excepcional, vem se tornando frequente, o que exige dos governos e das empresas ações mais efetivas para minimizar os estragos das mudanças climáticas na atualidade e no futuro para as próximas gerações.

Por isso, o planejamento que diversas empresas e governos fizeram acerca dos eventos climáticos precisa começar a sair do papel. Além de diagnosticar as áreas de perigo, tem sido cada vez mais necessário traçar planos a curto prazo para eliminar, ou ao menos minimizar, os riscos.

Junto ao planejamento governamental, as empresas devem se responsabilizar pelas consequências das tragédias. O maior exemplo é a concessionária de energia de São Paulo, a Enel, que além de explicar o motivo do apagão, deve adotar medidas que evitem um novo corte de energia.💡

Isso mostra que não se trata apenas de fornecer energia às cidades paulistas, mas de traçar estratégias que visualizem as principais consequências que podem atingir e prejudicar o funcionamento da empresa, sendo necessário a elaboração de planos de contingência para eventos climáticos.📑🚫

O plano de contingência não anula as ações de combate ao efeito estufa e à preservação do meio ambiente, mas sim se soma a mais uma ação que deve ser levada em consideração diante das mudanças vistas na atualidade.

Esse caso ainda serve como exemplo para as demais empresas e governos, uma vez que as mudanças climáticas avançam e podem causar eventos ainda mais severos.

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O futuro da arquitetura sustentável: design regenerativo

MUNDO

(Bill Reed, arquiteto e especialista em design regenerativo | Imagem: Divulgação)

♻️É mais comum conhecermos e aplicarmos o design sustentável nas construções, mas o arquiteto Bill Reed vai além e trabalha com a construção sustentável ainda observando o potencial regenerativo que ele causa em seu entorno.

  • Mas o que seria esse conceito? O desenvolvimento regenerativo faz parte da arquitetura sustentável, mas vai além quando busca zerar o impacto negativo da construção, como também regenerar os ecossistemas ao redor. 🌱

Membro do Conselho de Construção Sustentável dos Estados Unidos (USGBC), Bill Reed afirma que precisamos ir além da sustentabilidade. “O que queremos realmente sustentar? Não podemos apenas limitar o estrago, precisamos ir além: focar no processo contínuo de evolução, de adaptação e de mudanças das formas de vida”, destaca.

Isso significa que além da sustentabilidade ambiental, social e econômica, o design regenerativo busca engajar as comunidades do entorno da construção para garantir a preservação e multiplicação das espécies locais. Com isso, a construção deve acontecer em consonância com o ecossistema presente no local.

O conceito ainda compreende o bem-estar social e da natureza, de forma sistêmica que contribui para a manutenção da diversidade e o fortalecimento da conexão entre pessoas, culturas e localidades, como é o caso das construções próximas a comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas. 🏘️

O desgin regenerativo é um movimento novo que já fez portfólio, como é o caso do resort ecológico Playa Viva, localizado em um vilarejo de 500 pessoas em Juluchuca, Guerrero, no México, que popularizou a educação ambiental, mas que ainda necessita de ampla divulgação.

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