O que você vai ler hoje:

🔥Brasil em chamas: queimadas descontroladas transformam ar em perigo em 09 Estados e DF

🦠Cientistas criam bactérias devoradoras de lixo eletrônico para extrair metais raros

✈️Delta Air Lines declara guerra ao plástico e promete eliminar 3,2 mil toneladas de lixo por ano

💰Carreiras em clima e sustentabilidade: o segredo para ser bem remunerado e trabalhar com propósito 

⛽Estações de carregamento de carros elétricos vão superar postos de gasolina nos EUA

🥾Portland vai se transformar no epicentro global dos calçados sustentáveis com um mega investimento de R$ 637 milhões

Brasil em chamas: queimadas descontroladas transformam ar em perigo em 09 Estados e DF

BRASIL

O Brasil enfrenta uma crise sem precedentes com a intensificação das queimadas 🔥 que têm afetado drasticamente a qualidade do ar em várias regiões. Recentemente, a qualidade do ar foi classificada como "insalubre" nos estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Pará, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e no Distrito Federal, segundo dados da IQAir.

🔥 A crise não é nova, o Brasil já enfrenta desafios significativos com queimadas e degradação ambiental há anos. No entanto, a situação atual é um reflexo alarmante do agravamento das mudanças climáticas e da falta de políticas eficazes de prevenção e controle.

Em 2023, o Brasil enfrentou uma crise ambiental sem precedentes, com recordes de calor e secas que exacerbaram a situação das queimadas. O país viveu o ano mais quente já registrado, com temperaturas médias globais de 0,55 °C a 0,6 °C acima da média histórica e níveis recordes de gases estufa. Isso resultou em queimadas intensas, secas severas e eventos climáticos extremos.

🌍 Enquanto o Brasil enfrenta uma crise de qualidade do ar e queimadas descontroladas, países como a Indonésia e a Austrália também têm lidado com grandes incêndios florestais, muitas vezes exacerbados por condições climáticas extremas. A diferença é que, no Brasil, a situação é agravada por fatores como o desmatamento e a falta de controle eficiente das queimadas, tornando a crise ainda mais severa.

Cientistas criam bactérias devoradoras de lixo eletrônico para extrair metais raros

INOVAÇÃO

Cientistas da Universidade de Edimburgo estão inovando ao usar bactérias 🦠 para extrair metais raros de baterias antigas e lixo eletrônico. Esses elementos, como lítio, cobalto e manganês, são essenciais para a produção de tecnologias verdes, incluindo painéis solares, turbinas eólicas e motores de carros elétricos.

Se o mundo quiser reduzir sua dependência de combustíveis fósseis e avançar em direção a uma economia mais sustentável, a demanda por eletricidade limpa para aquecimento, transporte e energia irá crescer exponencialmente. Essa mudança aumenta a necessidade de metais raros, que são críticos para o funcionamento de tecnologias verdes.

♻️ Como funciona a biotecnologia de reciclagem?

1. Coleta e Preparação dos Resíduos: O processo começa com a coleta e preparação de resíduos de baterias eletrônicas e automotivas. Esses resíduos são dissolvidos em uma solução líquida para facilitar a extração dos metais presentes.

2. Uso de Bactérias Específicas: Cientistas utilizam bactérias específicas que têm a capacidade de se ligar a metais presentes na solução. Essas bactérias são selecionadas por sua habilidade de interagir com metais como manganês, níquel e lítio.

3. Extração e Deposição dos Metais: As bactérias se prendem aos átomos de metal e os depositam como produtos químicos sólidos. Esse processo transforma os metais dissolvidos em substâncias sólidas que podem ser mais facilmente recuperadas.

O processo já demonstrou sucesso na extração de manganês, níquel e lítio, e está sendo expandido para cobalto. A próxima fase envolve provar que esses metais recuperados podem ser reutilizados em novas baterias e dispositivos. 🔋

Além disso, no futuro, Horsfall e sua equipe planejam usar versões das bactérias editadas por genes para aumentar a produção.

Delta Air Lines declara guerra ao plástico e promete eliminar 3,2 mil toneladas de lixo por ano

RECICLAGEM

A Delta Air Lines está adotando uma grande iniciativa ambiental ao substituir os copos plásticos de uso único por copos de papel recicláveis em seus voos. A mudança será implementada primeiro em voos transcontinentais até o final deste ano e, em seguida, em voos domésticos nos EUA a partir de 2025.

O projeto vai cortar 3,2 mil toneladas de plástico por ano, equivalente ao peso de cerca de 1.300 caminhonetes.

Desde 2022, a Delta já eliminou 2.200 toneladas de plásticos de uso único e está se preparando para substituir todos os copos plásticos, servindo seus 200 milhões de clientes anuais com um copo universal de 300 ml.

♻️ Embora a substituição dos copos plásticos não tenha um impacto significativo na descarbonização da empresa — já que o combustível de aviação representa 90% das emissões da Delta —, é um passo importante para reduzir o desperdício e responder às preocupações dos consumidores com o lixo plástico.

✈️ Outra companhia, a Alaska Airlines, já fez essa transição em agosto de 2023, eliminando 55 milhões de copos plásticos anualmente. A Delta está seguindo o mesmo caminho, mas em uma escala maior, com uma nova parceria com a Blulabs, uma empresa especializada em copos de papel recicláveis.

🔍 Para garantir que os novos copos atendam a padrões internacionais e sejam práticos para os comissários de bordo, a Delta passou por várias rodadas de testes. Além disso, a nova forma dos copos requer moldes de produção especiais, um processo que envolveu muitas iterações e ajustes.

O fim dos copos plásticos? 🥤

Recentemente, cerca de 30 restaurantes em Petaluma, Califórnia, incluindo grandes marcas como Starbucks, Dunkin’ Donuts e KFC, além de estabelecimentos locais, estão substituindo seus copos descartáveis por copos roxos reutilizáveis com o slogan "Beba. Devolva. Repita". Durante três meses, esses copos reutilizáveis serão a escolha padrão para os clientes, que poderão devolvê-los em mais de 60 pontos de coleta espalhados pela cidade.

Carreiras em clima e sustentabilidade: o segredo para ser bem remunerado e trabalhar com propósito 

PATROCINADO

No cenário atual, a demanda por profissionais qualificados em ESG (Environmental, Social, and Governance) está em alta, e o mercado de carreiras verdes e sustentabilidade é um dos que mais cresce no Brasil. Empresas de todos os setores estão reconhecendo a importância de incorporar práticas sustentáveis em suas operações e estão dispostas a investir em talentos capazes de liderar essa transformação.

💰 De acordo com dados recentes, os salários para especialistas em ESG podem ultrapassar os R$ 20 mil mensais, refletindo a urgência com que as empresas buscam profissionais preparados para enfrentar os desafios ambientais e sociais atuais.

Com um mercado cada vez mais aquecido, a necessidade por profissionais que entendam e saibam aplicar os conceitos de ESG está em ascensão. 

📈 Segundo a pesquisa "ESG e sua Comunicação nas Organizações no Brasil", realizada pela Aberje, 95% das empresas brasileiras consideram ESG uma prioridade, e 48% dos CEOs nacionais já incorporam esses conceitos em suas agendas estratégicas.

Um levantamento do CFA Institute revelou que menos de 1% dos profissionais de investimentos no LinkedIn possuem a qualificação necessária para atuar na área de ESG, e, em paralelo, um estudo do próprio LinkedIn mostrou que a demanda por "talentos verdes" está crescendo mais rápido do que a oferta.

👉 Neste contexto, a Youth Climate Leaders (YCL) oferece uma proposta de valor única: ser a ponte para uma carreira impactante e de sucesso no combate às mudanças climáticas e na promoção da transição para uma sociedade mais justa e carbono neutra.

Com o objetivo de “Impulsionar sua carreira no clima”, a YCL oferece uma formação intensiva de 2 meses com 40 horas de conteúdo ao vivo com especialistas do mercado — disponíveis também gravados para flexibilidade total de aprendizado.

Com 6 anos de experiência, a YCL não só educa, como também conecta jovens profissionais a um setor cheio de oportunidades emergentes. Através de mentorias individuais e coletivas, os participantes são preparados para entenderem seu papel crucial nas questões climáticas e para aplicarem seus conhecimentos de forma prática e eficaz em projetos que realmente façam a diferença e expressem seu propósito.

🚀 Estão prontos para liderar na área de clima e sustentabilidade? As inscrições para a nova turma se encerram no dia 03/09!

Clique aqui para saber mais sobre como você irá transformar sua paixão pelo planeta em uma carreira promissora.

Estações de carregamento de carros elétricos vão superar postos de gasolina nos EUA

MOBILIDADE

Com a popularidade dos carros elétricos ⚡ crescendo, a necessidade de mais estações de carregamento também aumenta. Nos Estados Unidos, há quase 9 mil estações de carregamento rápido e, no ritmo atual, esses locais ultrapassarão o número de postos de gasolina ⛽ em até oito anos.

• Somente no segundo trimestre deste ano, foram abertas 704 novas estações. As operadoras planejam investir cerca de US$ 6,1 bilhões (R$ 33,5 bilhões) em infraestrutura de carregamento até o final deste ano, o que é quase o dobro do investimento de 2023. 💰

🌎 Em países como os da Europa, a infraestrutura de carregamento já está mais avançada e focada em eficiência energética, enquanto os EUA ainda estão construindo sua rede para atender à crescente demanda.

No entanto, enquanto as estações de carregamento ajudam a reduzir as emissões de carbono ♻️, elas também dependem da fonte de energia utilizada. A maioria dos carros elétricos 🚗⚡ é carregada com energia que ainda pode vir de fontes não renováveis, como carvão ou gás natural.

Portland vai se transformar no epicentro global dos calçados sustentáveis com um mega investimento de R$ 637 milhões

INOVAÇÃO

O bairro mais antigo de Portland, Oregon, está prestes a ganhar um novo status com um projeto urbano de R$ 637 milhões que promete revolucionar o setor de calçados sustentáveis 👟🌍.

Noel Kinder, ex-Chief Sustainability Officer da Nike, e Eric Liedtke, ex-presidente da Adidas, estão à frente da iniciativa que visa transformar a região em um centro de inovação em design e fabricação de calçados ecológicos.

A primeira fase, com custo de R$ 80 milhões, está prevista para ser concluída até o final de 2024. Essa etapa criará um centro de inovação para calçados e roupas, ocupando 10.220 metros quadrados, onde empresas poderão testar novos materiais e métodos de produção que minimizam impactos ambientais e emissões.

🌍👟 Enquanto a produção de calçados é dominada por países como China e Vietnã, o projeto "Made in Old Town" busca mudar o cenário ao concentrar inovação em uma área que já abriga grandes marcas como Nike e Adidas.

O projeto promete impulsionar a economia local e incentivar práticas sustentáveis, mas também levanta questões sobre a capacidade real de implementação e os custos envolvidos. A iniciativa visa não só inovar na produção de calçados, mas também promover a reutilização e a economia circular, o que pode ser um divisor de águas para a indústria.

Avalie nosso conteúdo! Sua opinião é muito importante para nós 💚

É tão rápido que não demora nem 10 segundos: