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Esse é o número de limites que ultrapassamos de exploração da natureza como moradores do planeta terra, e a estabilidade dele pode estar em risco. Vem entender melhor na news de hoje.

O que você vai ler hoje:

💨 Brasil aumenta emissões de metano e descumpre pacto global

🍃 Green Drop nasce da floresta: uma viagem à Amazônia em busca de beleza natural, rastreável e sustentável

🌍 “Estamos ultrapassando seis dos nove limites planetários”, alerta Johan Rockström

A alquimia do café: borra de cápsulas vira energia limpa no Brasil

Brasil aumenta emissões de metano e descumpre pacto global

BRASIL

Três anos após assinar o compromisso internacional de reduzir em 30% as emissões de metano até 2030, o Brasil segue na contramão: entre 2020 e 2023, houve aumento de 6%, segundo o Observatório do Clima.

O metano (CH₄) é um dos principais gases de efeito estufa, até 80 vezes mais potente que o CO₂ para aquecer a atmosfera nas primeiras duas décadas. 🌀 Na COP26 em Glasgow, mais de 150 países aderiram ao pacto, mas os dados mostram que o Brasil não avançou.

A maior parte das emissões vem da agropecuária (75,6%), puxada pelo famoso “arroto do boi” 🐄, que sozinho gerou 14,5 milhões de toneladas em 2023. Em seguida aparecem os resíduos (3,1 Mt), principalmente lixões a céu aberto, além das queimadas ligadas ao desmatamento, do setor de energia (0,55 Mt, em grande parte pela queima de lenha em residências) e da indústria de petróleo e gás, com vazamentos e escapes.

🔎 O estudo aponta que reduzir globalmente 45% das emissões de metano até 2040 poderia evitar um aumento de 0,3 ºC na temperatura média da Terra.

Para o Brasil, especialistas defendem caminhos como melhorar a dieta animal, fechar lixões até 2028, ampliar o uso de biogás, regenerar florestas 🌱 e acelerar as energias renováveis. O desafio é transformar compromissos em prática: só assim o país deixará de ser visto como parte do problema e poderá assumir protagonismo climático. ✨

Green Drop nasce da floresta: uma viagem à Amazônia em busca de beleza natural, rastreável e sustentável

PATROCINADO

🍃A Amazônia é um território de vida, cultura e saberes ancestrais que ensinam como a beleza pode estar em harmonia com a natureza. Em uma jornada única pelos rios da região, a Green Drop nasceu e encontrou sua essência: as águas e as matas amazônicas. Mais que uma marca de cosméticos naturais, nasceu comprometida com a sustentabilidade e o cuidado verdadeiro.

Do encontro com famílias ribeirinhas e aldeias indígenas, que há gerações cultivam conhecimentos sobre óleos, manteigas e resinas, vêm os principais ativos dos cosméticos: manteiga de cupuaçu, óleos de açaí, copaíba, buriti, andiroba, entre tantos outros ingredientes potentes, ricos em biodiversidade e tradição.

🤝Mais do que insumos, a Green Drop encontrou parcerias. Cada fórmula carrega a força de uma cadeia justa e rastreável, que valoriza o trabalho artesanal e fortalece a renda das comunidades locais. Inspirados nos rituais de cuidado das mulheres da floresta, os cosméticos unem ciência, ancestralidade e respeito ao ciclo da natureza.

💚A Green Drop é mais do que beleza: é consciência, equilíbrio e conexão com a Amazônia. Conheça os produtos e leve a força da floresta para a sua rotina de cuidados.

“Estamos ultrapassando seis dos nove limites planetários”, alerta Johan Rockström

MEIO AMBIENTE

O cientista sueco Johan Rockström, diretor do Instituto Potsdam para Pesquisa de Impacto Climático e criador do conceito de limites planetários, voltou a soar o alarme sobre os riscos que a humanidade corre ao romper as fronteiras que garantem a estabilidade da Terra.

Em evento em São Paulo, ele lembrou que o planeta viveu no Holoceno, últimos 10 mil anos, seu período mais estável, permitindo o surgimento da agricultura e das civilizações. “É o único estado que sabemos ser capaz de sustentar a vida humana. Hoje, porém, entramos no Antropoceno, em que nossas atividades superam as forças naturais”, afirmou. 🌀

Segundo Rockström, já estamos ultrapassando seis dos nove limites: clima, biodiversidade, uso da terra, água doce, ciclos de nitrogênio e fósforo e poluição química. Isso ameaça ecossistemas vitais como a Amazônia, a Groenlândia e os recifes de coral, que podem colapsar se pressionados além do ponto de inflexão.

🔎 Apesar do alerta, o cientista vê esperança: os limites planetários funcionam como um mapa de navegação para políticas públicas e decisões empresariais. 🌱 Com a proximidade da COP30 no Brasil, ele defende que reconhecer e respeitar esses limites seja a base de qualquer estratégia de desenvolvimento. “Temos as soluções, mas o ritmo precisa acelerar. Estamos ameaçando a saúde de todo o planeta.”

A alquimia do café: borra de cápsulas vira energia limpa no Brasil

SUSTENTABILIDADE

Tomar um cafézinho faz parte da cultura brasileira, mas o avanço das cápsulas trouxe junto um problema: o aumento do lixo gerado. Agora, a Nespresso Brasil encontrou uma solução inovadora ao transformar a borra do café em biometano, um tipo de biogás conhecido como “gás verde”. A energia renovável abastecerá a fábrica da Nestlé em Araçatuba (SP), ajudando a reduzir as emissões de gases de efeito estufa 🌱.

O processo começa no centro de reciclagem em Valinhos, onde o alumínio das cápsulas é separado e retorna para a indústria, enquanto o resíduo orgânico segue para a produção do biogás. A iniciativa mostra que até o simples hábito do café pode ganhar novos ciclos de vida ♻️: o alumínio volta à siderurgia e a borra vira energia.

Além disso, empresas parceiras como a Natura já reutilizaram toneladas de cápsulas em embalagens sustentáveis. 🔋 O projeto evidencia como pequenas ações do consumo diário podem se transformar em grandes soluções para o futuro.