Satélite  capturou imagens do Brasil encoberto por gás venenoso

BRASIL

Segundo o instituto MetSul, um satélite capturou imagens preocupantes do Brasil encoberto por monóxido de carbono (CO), um gás venenoso, incolor e sem cheiro.

🚨 A causa principal desse fenômeno são os incêndios que têm devastado o país, agravados pela pior seca da história. Toda fumaça liberada contém monóxido de carbono, um gás tóxico que pode causar sérios problemas de saúde.

🌍 O satélite Sentinel-2, parte do sistema Copernicus da União Europeia, registrou altos níveis desse gás sobre estados como Paraná, São Paulo e todo o Centro-Oeste, com a situação mais grave no sul do Amazonas, Rondônia e nos países vizinhos Paraguai e Bolívia.

⚠️ O MetSul alerta que a exposição prolongada ao monóxido de carbono pode ser perigosa. Em ambientes fechados, o gás pode até ser fatal. A inalação da fumaça causa irritação nos olhos, nariz e garganta, além de dificultar a respiração.

🩺 Pessoas com problemas respiratórios, idosos, bebês e crianças são especialmente vulneráveis à exposição à fumaça. O instituto recomenda que, em momentos de crise, a população limite atividades físicas e evite a fumaça o máximo possível.

Até agora, em 2024, cerca de 22 milhões de hectares foram queimados na Amazônia, no Cerrado e no Pantanal, destruindo uma área maior que o estado do Paraná. 🔥

Brasil alerta: Nova lei da UE pode impactar mais de 30% das exportações brasileiras

MEIO AMBIENTE

As exportações do Brasil estão ameaçadas com a entrada em vigor de uma nova lei da União Europeia (UE) contra o desmatamento, prevista para 30 de dezembro de 2024. A legislação visa barrar a importação de produtos que estejam diretamente associados à destruição de florestas, o que inclui itens como soja, carne bovina, café, borracha e madeira.

🤝 Em uma carta enviada à UE, o governo brasileiro solicitou o adiamento da aplicação da lei, argumentando que aproximadamente €13,6 bilhões (mais de R$70 bilhões) em exportações podem ser afetados.

💬 As autoridades brasileiras afirmam que a medida é discriminatória e coloca uma pressão excessiva sobre os produtores e exportadores nacionais.

🔍 Enquanto a União Europeia avalia a possibilidade de adiar ou revisar a lei, muitos especialistas defendem que o Brasil deve focar em aumentar seus esforços para combater o desmatamento, em vez de tentar alterar as normas europeias.

Proibição de sacolas plásticas reduz poluição nas praias dos EUA

MUNDO

Nos Estados Unidos, a proibição de sacolas plásticas tem mostrado resultados positivos na redução da poluição em praias e rios, segundo um estudo da ONG Ocean Conservancy.

Entre 2022 e 2023, a coleta de sacolas plásticas caiu 29% em comparação com os anos anteriores à pandemia (2013-2019), refletindo a eficácia das leis estaduais que agora cobrem 25% da população, um aumento significativo em relação aos 12% antes de 2020.

🌊 A Califórnia, pioneira na proibição em 2015, foi a primeira a tomar essa medida para combater a poluição marinha. Sacolas plásticas, frequentemente confundidas com medusas por tartarugas e aves, podem causar bloqueios estomacais fatais.

🌍 A cada ano, 11 milhões de toneladas de plástico chegam aos oceanos, o equivalente a mais de um caminhão de lixo por minuto.

A análise ressalta a importância de políticas rígidas e intervenções contínuas para enfrentar a poluição plástica, especialmente com eventos como o Dia Internacional de Limpeza de Costas e a próxima cúpula da ONU sobre resíduos plásticos.

Big Techs possuem índice de poluição 662% maior do que o relatado

TECNOLOGIA

Os data centers são essenciais para o funcionamento das Big Techs, como Google, Microsoft, Meta e Apple. No entanto, esses centros de tecnologia têm um impacto ambiental muito maior do que o reportado pelas empresas. 

🚨 De acordo com uma análise do The Guardian, entre 2020 e 2022, as emissões reais desses centros foram 662% maiores do que o divulgado oficialmente. 

🤖 Com o crescimento da inteligência artificial, a situação se agravou. Consultas ao ChatGPT, por exemplo, consomem 10 vezes mais energia do que uma pesquisa comum no Google. 

🌫️ Estima-se que as emissões globais dos data centers possam atingir 2,5 bilhões de toneladas de CO2 até 2030, tornando o futuro energético desse setor incerto. 

🌱 As Big Techs tentam compensar o impacto ambiental com certificados de energia renovável (Recs), que, apesar de ajudarem na contabilidade das emissões, não garantem que a energia utilizada seja, de fato, renovável. Isso levanta questionamentos sobre a real eficácia dessas práticas para reduzir as emissões globais de carbono.

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Parceria histórica promete revolucionar a indústria automotiva com novas tecnologias sustentáveis

ESG

A indústria automotiva está prestes a passar por uma transformação histórica com a união de forças entre grandes montadoras que planejam o lançamento de veículos mais eficientes e sustentáveis.

🤝 A colaboração entre Hyundai e General Motors, além da parceria entre BMW e Toyota, visa o desenvolvimento de carros elétricos, híbridos e a hidrogênio, mirando na redução de custos e no aumento da competitividade no setor automotivo global.

🔋 Um dos principais focos dessas alianças é a criação de novos motores a combustão e elétricos, além de avançar nas tecnologias de energia limpa, como o hidrogênio. As montadoras também planejam compartilhar matérias-primas para baterias, o que pode acelerar a adoção de veículos eletrificados e ampliar a oferta no mercado.

A expectativa é que os primeiros carros frutos dessas parcerias cheguem ao mercado a partir de 2028.

🚗 As fabricantes prometem oferecer modelos com identidades distintas, mas com um compromisso comum: maior autonomia e eficiência energética, sem abrir mão de desempenho. A aposta é que essas iniciativas possam pavimentar o caminho para uma nova era na mobilidade, onde sustentabilidade e inovação andam lado a lado.

Prédio “desmontável” de madeira é eleito o mais Sustentável do Mundo

O HasleTre, um edifício comercial projetado pelo Oslotre Architects, conquistou o título de “Edifício Comercial Mais Sustentável do Mundo 2024” no Architizer A+Awards. Localizado em Oslo, Noruega, o edifício é inteiramente construído com madeira e projetado para ser desmontável e reutilizável.

🏗️ O HasleTre destaca-se por usar madeira sustentável, reduzindo em 60% as emissões de gases de efeito estufa e 80% o uso de aço em comparação com construções convencionais.

A construção, com uma grade de madeira de cinco por cinco metros, é eficiente em termos de energia, utilizando o mínimo de perfurações e fixações para reduzir desperdícios.

🌱 Além de seu impacto ambiental positivo, 60% dos móveis são reciclados e 40% feitos de materiais biodegradáveis ou reciclados. O edifício também busca aumentar a qualidade de vida dos usuários, sendo destinado à Save The Children Norway.

🏆 Este projeto é um exemplo da arquitetura circular, além de ter recebido o prêmio de Edifício de Madeira do Ano da Indústria de Construção Norueguesa em 2023.